Dilma é recebida com vaias em evento da construção em São Paulo

Dilma é recebida com vaias em evento da construção em São Paulo

Em discurso feito no Parque de Exposições do Anhembi, a presidente ainda minimizou a crise econômica pela qual passa o país

A presidente Dilma Rousseff foi recebida com vaias ao chegar no final da manhã desta terça-feira, ao parque de exposições do Anhembi, na capital paulista. As vaias teriam partido dos expositores do 21º Salão Internacional da Construção e foram ouvidas no momento em que a presidente desceu do carro que a conduziu até o local.

Já no evento, a presidente Dilma Rousseff discursou e minimizou os efeitos da crise econômica dizendo que o país passa “por um momento difícil”, mas, segundo ela, “nem de longe estamos vivendo uma crise das dimensões que alguns dizem”, insistindo na mesma fala usada no pronunciamento à nação feito no domingo (08/03). No entanto, Dilma pediu para que os empresários da construção civil colaborem para que o país volte a crescer e tenha uma economia mais robusta, afirmando que o setor exerce papel fundamental para isso.

Ainda durante sua fala, a presidente destacou que os fundamentos da economia brasileira “são sólidos”. Ela afirmou que as medidas de arrocho anunciadas pela equipe econômica tem o objetivo de assegurar a correção de rumo para qie o país volte a ter resultados positivos. “Essas correções e ajustes têm propósitos muito claros: reforçam os fundamentos econômicos do país e constroem novas condições”.

Para ela, o acúmulo de medidas impopulares no começo do segundo mandato ocorre porque o governo segurou ao máximo os efeitos. “Absorvemos a carga negativa que começa em 2009 e vai até 2014. Conseguimos segurar, tanto é que tivemos um crescimento extraordinário”, afirmou. Pedindo compreensão, Dilma disse que não pretende voltar ao patamar de crescimento anterior, mas avançar. “Não estamos tomando essas medidas para voltar ao passado, mas para sermos melhores do que já somos”, disse.

A presidente encerrou o discurso convocando os empresários para serem mais otimistas. “Por isso, não deixem que incertezas conjunturais determinem sua visão de futuro do Brasil”, disse.

Com Agência Estado 



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