Por David Ribeiro Jr.
Na tarde de quinta-feira (04/12) diretores da Associação Comercial e Empresarial de Teófilo Otoni (ACETO) compareceram ao gabinete do prefeito Getúlio Neiva — que começou a sua vida pública como presidente daquela entidade — para uma audiência previamente agendada, a fim de apresentarem algumas demandas do segmento empresarial. Estiveram presentes o presidente da entidade, empresário Ricardo Peres Bastos, o Ricardo da Emex; o vice-presidente Sebastião Ribeiro, o Tião da Jhiane; o 2º Tesoureiro, Synval Handeri; o diretor de Assuntos Sociais e Econômicos, Romeci Rodrigues, que também é titular do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais; o diretor de Educação, Capacitação e Treinamentos, Pe. Joel Ferreira da Silva; o gerente executivo Mielly Maya Machado e o consultor executivo Carlos Salomão.
O primeiro item da pauta foi apresentado pelo 2º Tesoureiro Synval Handeri — que foi pedir uma posição sobre a iluminação natalina no Centro da Cidade, com destaque para as Praças Tiradentes e Germânica. O prefeito Getúlio Neiva explicou que toda a iluminação (lâmpadas e sua consequente instalação) já foi licitada, mas que a empresa vencedora da licitação pediu um prazo até o dia 08, próxima segunda-feira, para entregar o material e iniciar a instalação. O prefeito explicou que mesmo sendo feriado municipal no dia 08, já há uma equipe escalada para ficar de plantão e receber o material.
Em seguida, depois de várias questões técnicas apresentadas pelos diretores, o prefeito apresentou um relatório das atividades de sua Administração para com o segmento empresarial. Segundo o Getúlio, a Prefeitura está trabalhando para acelerar a instalação da fábrica de placas voltaicas, a Solar-Par, a possibilidade real de instalação de uma fábrica de celulose da Suzano em nossa região e o Shopping Center Teófilo Otoni, que teve suas obras atrasadas porque o BNDES, que custearia cerca de R$ 30 milhões do projeto, depois de sua completa descapitalização, não aportou o recurso inicialmente programado. No momento a coordenação do projeto já acertou o financiamento com o BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), cujo recurso deve ser liberado até o início do ano 2015 para o início das obras. Getúlio disse, também, que, além da folha de pagamento, que é da ordem de R$ 8 milhões, a Prefeitura deve despejar na economia local cerca de R$ 18 milhões em forma de 13º e pagamento de fornecedores.
AMBULANTES E CAMINHÕES SEM LICENÇA — Por último os diretores da ACETO pediram ao prefeito que, através dos fiscais da Prefeitura, fosse um pouco “mais enérgico” com os ambulantes que vendem nas ruas, muitas vezes nas portas das lojas que pagam impostos, principalmente com os casos de alguns caminhões que vêm de outras cidades para aqui vender frutas, verduras, confecções e até móveis. O prefeito disse que tem feito o possível neste sentido, e que todo cidadão, empresário inclusive, que ver isso acontecendo, e de fato acontece, deve imediatamente ligar para a Fiscalização do Município para comparecer ao local antes que essas pessoas mudem de ponto. O prefeito concordou com os empresários que não é justo que os lojistas que pagam impostos e que geram empregos e renda para a população tenham que enfrentar esse tipo de concorrência desleal.
SEDE PRÓPRIA — O último item da pauta foi a entrega de um ofício com um pedido oficial ao prefeito de um terreno entre os muitos imóveis do Município para a construção de uma nova sede para a Associação Comercial e Empresarial. O presidente da entidade, Ricardo da Emex, explicou ao prefeito que a atual gestão tem obtido bastante respaldo em suas atividades, ao ponto de já ter registrado um aumento em torno de 1000% (mil por cento) do número de associados. Só que, com isso, agora há a necessidade urgente de se construir uma nova sede, maior e mais ampla para o bom atendimento dos seus associados. Desde que assumiu a ACETO Ricardo já revitalizou e otimizou o espaço da sede, mas a cada dia cresce a necessidade de mais espaço.
O prefeito Getúlio Neiva recebeu, inclusive, um anteprojeto de viabilidade técnica, o que evidenciou, de fato, a necessidade da nova sede, e se comprometeu a doar o terreno. Getúlio disse que “o progresso e o desenvolvimento de um município é norteado e puxado por entidades de classe como a Associação Comercial. A Prefeitura é apenas o braço público deste crescimento”. Getúlio disse que desde o início do ano encomendou um levantamento de todos os imóveis da Prefeitura, e que até o início de janeiro estará com esse relatório em mãos. Daí poderá dar algumas opções para que a Associação Comercial escolha o imóvel que atende mais eficientemente às suas necessidades. Em seguida ele procederá à doação formal, de modo que a construção possa começar imediatamente.
