Falta d’água no Jequitinhonha motiva audiência pública na Assembleia de Minas

Falta d’água no Jequitinhonha motiva audiência pública na Assembleia de Minas

Comissão Extraordinária das Águas busca soluções para municípios da região, que sofrem com a escassez de chuvas

Assessoria de Imprensa da ALMG

A falta d’água que atinge Minas Gerais, especialmente os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, motivam audiência pública da Comissão Extraordinária das Águas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Solicitada pelo deputado Doutor Jean Freire (PT), a reunião será nesta quinta-feira (10/12/15), às 9h30, no Plenarinho I.

Segundo o gabinete do parlamentar, vários municípios da região estão sendo atendidos com carros-pipa, pois a subsidiária da Copasa que atende o Jequitinhonha e o Norte de Minas, a Copanor, não está conseguindo fornecer água aos moradores. Entre as localidades atingidas estão Medina, Chapada do Norte, Itinga, além dos distritos de Lelivéldia, em Berilo, de São João de Vacaria, em Virgem da Lapa, e de Chapadinha, em Capelinha.

Imprensa regional
Em 2015, a imprensa da região tem dado destaque à situação crítica do abastecimento de água em vários municípios. O site de notícias Aconteceu no Vale noticiou, em novembro, que a Copasa está fazendo rodízio de abastecimento de água nas cidades de Medina (Vale do Jequitinhonha) e Catuji e Mato Verde, as duas no Norte de Minas.

Segundo o veículo, a falta de chuva fez baixar demasiadamente o nível dos reservatórios. Com isso, a Copasa foi obrigada a fazer o rodízio para garantir o fornecimento no período mais crítico, não descartando também a perfuração de poços profundos e utilização de caminhões-pipa. O site também destacou que, em julho, o distrito de Chapadinha, em Capelinha, teve o fornecimento de água interrompido por duas vezes em 30 dias, sendo a primeira por 15 dias e a segunda por dois dias.

Já a Gazeta de Araçuaí, em outubro, noticiou que os moradores de Itinga ficaram sem água por 20 dias e acusaram a Copanor de ser responsável pelo caos. Ainda segundo o veículo, um galão de água mineral de 20 litros, cujo valor médio era de R$ 10 saltou para R$ 32. Na prefeitura, os banheiros foram interditados e os hotéis da cidade estão recusando hóspedes.

Convidados
Foram convidados o diretor-presidente dos Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Copanor), Alonso Reis da Silva; a diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Maria de Fátima Chagas Dias Coelho; o diretor de Operação Norte da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Gilson de Carvalho Queiroz Filho; a coordenadora da Secretaria Executiva do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro), Maria de Lourdes Amaral Nascimento.

Além deles, também foram chamadas as presidentes dos Comitês das Bacias Hidrográficas (CBHs): dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha, Carla Cristina de Oliveira Silva; do Rio Araçuaí, Cléa Amorim de Araújo; além da vice-presidente do CBH dos Afluentes Mineiros do Médio e Baixo Jequitinhonha, Emanuele Mares Oliveira.



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