O presidente da Câmara Municipal de Teófilo Otoni, vereador Northon Neiva, em entrevista recentemente concedida ao minasreporter.com, avalia o atual momento político de Teófilo Otoni e do Brasil, critica o terrorismo com fins eleitoreiros que alguns fazem, levando insegurança às famílias de alunos da Escola Municipal Irmã Maria Amália e apresenta algumas observações sobre o trabalho da equipe de secretários municipais.
Detentor de seis mandatos no Legislativo teofilotonense, o parlamentar tece alguns elogios à administração do prefeito Getúlio Neiva e também fala das mudanças provocadas por um mundo conectado com a internet e afirmou que vale a pena acreditar em Teófilo Otoni.
Leia a entrevista:
minasreporter.com: Como o senhor, na condição de presidente da Câmara, vê toda essa polêmica sobre o risco de despejo da Escola Municipal Irmã Maria Amália?
NORTHON NEIVA: Eu vejo com certa preocupação. Não tanto pelo barulho em si que tem sido feito, já que tenho certeza que o problema será resolvido pelo prefeito Getúlio Neiva. O que me preocupa é que a situação tenha chegado a este ponto. Está na hora de agilizarmos a gestão pública para que a população não fique refém de situações como esta. Não podemos deixar que as famílias de mais de 2.200 alunos passem a viver com tanta incerteza por causa de pecados cometidos por gestores que não encararam o problema com a devida responsabilidade. Agora, vamos falar sobre o problema de forma imediata. Assim que estourou a notícia, a primeira providência de alguns foi pedir a realização de uma audiência pública. Se me permite a colocação, eu penso que isso é querer usar um problema sério, que atinge centenas e centenas de famílias, para fins eleitoreiros, com o propósito único de se promover em cima de um sério problema da comunidade. Isso é, por assim dizer, fazer terrorismo. O que precisamos é propor soluções. O processo já está em fase de execução. Sendo assim, audiência pública, CPI ou qualquer outro dispositivo desses não vai ajudar em nada nem resolver nada. Só vai alimentar ainda mais a insegurança dessas famílias. O prefeito Getúlio Neiva é um homem competente. Todo mundo reconhece a sua capacidade gerencial e ele mesmo voltou a provar isso neste mandato quando pagou um montante gigantesco de dívidas herdadas da administração anterior. E a população pode ter certeza de que ele também pagará essa dívida, mesmo não tendo sido feita pelo seu governo. Agora, se me permite, acho que precisamos ser éticos e encarar um outro problema de frente: os donos do imóvel querem mais de R$ 15 milhões pelo prédio. Com esse dinheiro a Prefeitura compra outro imóvel e constrói não apenas uma, mas duas, e talvez até três escolas muito melhores e mais modernas do que aquela. E então? Justifica fazer esse investimento? E mais: a qualidade da Escola Irmã Maria Amália e o que a transformou em uma referência da Educação Municipal foi o seu diferencial didático e pedagógico, e não o seu prédio, que, convenhamos, está caindo aos pedaços, e que não pode ser reformado ainda por causa de todas essas pendências. Eu acho que se tivermos que fazer uma audiência pública, como alguns propõem, deve ser para discutir o que fazer da escola como um todo: refinanciar a dívida do valor do prédio? Fazer uma permuta trocando por outro imóvel? Enfim, está na hora de pensarmos com mais responsabilidade sobre o problema e procurar resolvê-lo de forma definitiva.
minasreporter.com: O senhor disse que o prefeito Getúlio Neiva é um bom gestor. Mas, neste mandato, ele está conseguindo os mesmos resultados das suas duas administrações anteriores?
NORTHON NEIVA: Mais do que isso, eu penso que ele, enquanto prefeito, está se saindo até melhor do que nas suas duas administrações anteriores. Quando ele assumiu pela primeira vez, em 1983, a realidade do Município era completamente diferente da de hoje. Quando ele assumiu em 2001, também. Esse é o mandato com maior número de desafios e que está exigindo o máximo dele. Nunca antes a Prefeitura foi encontrada com tantas dívidas. Nunca antes houve tantos problemas para serem solucionados. E, para resolver tudo, o prefeito precisa chegar muito cedo à Prefeitura e só vai embora muito tarde. Ele é audacioso, equilibrado, tem uma visão técnica aguçada da gestão pública, é raçudo… Eu ouso dizer até que esta é a melhor de todas as suas administrações. Pena que foram herdados tantos problemas, que consomem a maior parte do seu tempo. Lamento também que o time de secretários, com exceções, nem sempre faz jus à sua função. Eu percebo que há muita ciumeira entre o secretariado para saber quem é mais próximo do prefeito, quem detém mais poder. Isso, sem falar que há muito projeto, muito programa e discurso para pouca ação. Existem muitas obras e muito trabalho sem divulgação, e assim fica difícil a população ver o que o prefeito está fazendo. O secretariado precisa entender que a população elegeu o prefeito para administrar Teófilo Otoni. Então, as conquistas são dele, do prefeito. Os secretários estão a serviço do prefeito, da Prefeitura e do povo, e não o contrário. Essa ineficiência por parte de alguns secretários chega a impedir que as ações do prefeito sejam conhecidas pela população. Talvez isso seja resultado da composição de tantos partidos que ajudaram a eleger o prefeito, mas, se o problema persistir, pode acabar derrubando-o, mesmo ele sendo o único candidato à reeleição. Talvez seja necessário uma readequação, um rodízio… Do jeito que está é que não pode ficar.
minasreporter.com: Mas qual seria, atualmente, o maior problema da administração do prefeito Getúlio Neiva?
NORTHON NEIVA: Na minha opinião, está faltando diálogo com o funcionalismo público. A Prefeitura é hoje o maior empregador do Município. Mas atualmente a cultura das relações entre empregador e empregado mudou. As pessoas querem ser tradas como pessoas, como entes importantes da administração. E elas estão certas em pensar assim. O paradigma da antiga forma de administrar de forma vertical, de cima para baixo, já não encontra mais espaço no novo Brasil e na sociedade do Século XXI. É bem verdade que o prefeito Getúlio Neiva é o único administrador que nos últimos vinte anos que conseguiu pagar religiosamente em dia, que paga o décimo-terceiro em dia, que dá condições de trabalho para o funcionário… mas o funcionário não vê isso como virtude do gestor e sim como obrigação. Se os outros gestores não conseguiam oferecer nem isso, problema deles! O funcionário quer se sentir valorizado, respeitado e útil. Penso que o prefeito tem que melhorar a sua comunicação com o funcionalismo. Eu convivo com o prefeito e sei que ele respeita o funcionalismo. Se não faz mais é porque as condições da Prefeitura não permitem. Sei que, apesar das condições adversas, ele tem feito o que a realidade da Prefeitura permite.. Mas, insisto, ele tem que aprender a conversar mais com o funcionalismo, a ouvir, a interagir. Só assim as pessoas se sentirão úteis e terão mais estímulo, e, mais do que isso, mais orgulho, de se dizerem funcionários públicos.
minasreporter.com: Mas a administração do prefeito Getúlio Neiva não teria que melhorar a sua comunicação com a população tanto quanto com o funcionalismo?
NORTHON NEIVA: Sim, acho. Hoje a comunicação é feita de modo digital, dinâmico, interativo. E penso que a comunicação institucional da Prefeitura ainda é analógica. A equipe da Assessoria de Comunicação é muito boa e formada por profissionais competentes em suas áreas de atuação. Mas falta um marqueteiro, alguém com uma macrovisão do novo modelo de comunicação social do Século XXI, para elaborar estratégias que melhorem as relações do prefeito com o funcionalismo público e com a população. As pessoas precisam saber o que o prefeito tem feito e tem que haver uma fórmula mais eficiente para que essas informações cheguem a quem tem que chegar.
minasreporter.com: O período eleitoral terminou há pouco. Como o senhor avalia os nomes que foram postos e eleitos para representar a nossa região?
NORTHON NEIVA: Sinceramente, eu penso que a população local está farta de migalhas, que é a única coisa que nós temos recebido. São necessários projetos verdadeiramente viáveis e cujas dimensões possam ajudar a nossa cidade e a região a se desenvolverem. O que tenho visto são poucos projetos e escassos recursos sendo liberados. Tenho também visto alguns parlamentares da oposição, que apenas criticam sem apresentar um único projeto que contribua para o desenvolvimento da cidade. Como vereador, eu tenho acompanhado o enorme volume de verbas públicas estaduais e federais que vai para Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros e outras cidades, com deputado brigando para ver quem leva mais recursos para a sua região. Infelizmente, isso não ocorre aqui. A impressão que temos é que há uma briga onde um tenta atrapalhar o outro a trabalhar, e, com isso, a população é que fica prejudicada. Se analisarmos bem, todos os grandes projetos que temos hoje na cidade foram conseguidos quando o atual prefeito Getúlio Neiva era deputado estadual, sendo que alguns desses projetos foram reivindicados por ele, enquanto prefeito, na administração 2001-2004, como é o caso da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que vai tratar todo o esgoto da cidade e despoluir o Rio Todos os Santos; a barragem da Copasa, que vai garantir água para atender a cidade pelos próximos cem anos; o Expominas… E, de resto, os deputados ficam mandando verbas que, se não fossem por eles, viriam de qualquer maneira. Eu penso que está na hora de cobrarmos mais desses deputados e exigir deles um compromisso com as nossas reais necessidades, porque, do contrário, vamos acabar nos transformando em “periferia” de outras cidades maiores que são mais bem representadas. Quando, afinal de contas, teremos, por exemplo, um aeroporto digno e eficiente, entre outras tantas reivindicações?
minasreporter.com: Como o senhor vê o problema da saúde em Teófilo Otoni, que é, reconhecidamente, um dos maiores gargalos da atual gestão?
NORTHON NEIVA: É muito grave. Mas é preciso entender que esse não é apenas um problema de Teófilo Otoni. O problema da saúde é nacional e vem piorando desde que o Governo Federal começou a retirar recursos da saúde. Com isso, cidades como Teófilo Otoni sofrem com o fechamento de hospitais e com uma rede precária para atender a população. E o problema se agrava ainda mais com o fato de que, além de cuidar dos próprios pacientes da cidade, a rede pública de saúde tem que tratar dos pacientes das dezenas de cidades da região, que por terem a situação ainda pior em seus municípios, vêm todos para cá na esperança de que aqui serão mais bem atendidos. Com isso o nosso problema apenas aumenta. Hoje, inclusive, a situação está tão grave que já não faz diferença você ter o melhor plano de saúde do Brasil ou se você é uma pessoa que busca atendimento pelo SUS. Os hospitais estão cheios e não se consegue um leito para internação, mesmo que você esteja disposto a pagar. No nosso caso, em especial, estou confiante de que a situação vai melhorar nos próximos meses. O prefeito Getúlio Neiva tem apoiado a iniciativa da UNIMED de construir o seu próprio hospital na cidade, tem apoiado o Hospital Regional, que o Governo do Estado está construindo em Teófilo Otoni, e tem buscando ampliar os PSFs do Município para se investir mais em Medicina preventiva do que curativa. Eu faço até questão de lembrar que fui o vereador que defendeu a permanência da UPA sob gestão do hospital Santa Rosália desde o início. A Prefeitura já está cheia de problemas para ter que assumir mais esse. Outro problema é que, mesmo conseguindo ampliar o atendimento e a rede hospitalar em Teófilo Otoni, a Prefeitura já não consegue mais atender a necessidade de outras cidades. É por isso, inclusive, que já se estuda a implantação de uma determinação para que pessoas de outras cidades só recebam aqui atendimento de urgência e emergência. Outros procedimentos terão que ser custeados pelas prefeituras dos municípios de origem.
minasreporter.com: Outro problema de Teófilo Otoni é o trânsito cada dia mais congestionado. Há solução para esse problema?
NORTHON NEIVA: Eu penso que sim mas não é fácil. Há algumas medidas paliativas que podem ser imediatamente adotadas. O prefeito deve rever a necessidade da TEOTRANS, só que de forma mais complexa, com o apoio de um engenheiro de tráfego que ajude a encontrar soluções, que participe da elaboração de um Plano Diretor para o Município nesse sentido e quem sabe até a implantação de uma Guarda Municipal para orientar os motoristas, algo que a TEOTRANS não conseguiu realizar. Há, inclusive, o problema do empresário lojista e dono de escritório que traz o carro pela manhã, ocupa uma vaga de estacionamento, e com isso até impede que o seu cliente tenha onde estacionar. Reativar o Faixa Azul também pode ser uma alternativa. Mas sejamos realistas. Todas essas ações são apenas paliativas. Elas não resolvem o real problema que é o fato de Teófilo Otoni ter sido projetada há quase 160 anos e que hoje não atende mais as necessidades de trânsito e de tráfego. E se não houver uma iniciativa urgente para resolver o problema do trânsito em Teófilo Otoni, nos próximos 10 anos se tornará impossível trafegar de carro pelo centro da cidade e também por alguns bairros. Eu não vejo outra solução que não seja a descentralização do nosso comércio. Por exemplo, o Shopping Center que começará a ser construído em breve, longe do centro tradicional, contribuirá para que haja uma expansão da área comercial da cidade para uma região que estava deserta, apesar de todo o seu potencial. É por isso que eu defendo, inclusive, que a Prefeitura e a Câmara Municipal, bem como os principais órgãos públicos do Estado e da União, sejam transferidos para um local longe do Centro. Com a mudança, haverá uma migração natural de pessoas para esses lugares, alavancando o setor imobiliário, com novas necessidades e o comércio poderá se expandir, tirando praticamente todo o fluxo da cidade que hoje se concentra na avenida Luiz Boali, na Getúlio Vargas e parte da Epaminondas Otoni.
minasreporter.com: Mas isso não prejudicaria o comércio, que hoje vive uma das piores crises de sua história?
NORTHON NEIVA: Não. Pelo contrário, isso geraria desenvolvimento, aumentaria o volume de empregos e, consequentemente, reaqueceria o nosso comércio local. E com a descentralização, os proprietários dos imóveis da região central terão que reajustar o preço dos imóveis para baixo, o que tornará o comércio mais competitivo, já que muita gente não investe no comércio local por causa dos altos valores dos aluguéis dos imóveis. É claro que o nosso comércio também precisa ser repensado. O comércio, atualmente, tornou-se um “burro de cargas” dos governos Federal e Estadual, tendo que arcar com impostos e mais impostos que em nada ajudam o comércio a crescer e a se desenvolver. Isso tem que acabar. O comércio, que é quem paga a conta dos impostos, precisa receber uma contrapartida pelo muito que produz. Eu acho um absurdo, por exemplo, que a empresa que tenha ganhado a licitação para fornecer um determinado produto para a Câmara Municipal seja de Belo Horizonte, uma vez que temos o mesmo serviço aqui. Será que já não está na hora de revermos, por exemplo, a Lei de Licitações, até porque, no modelo atual, ela privilegia apenas as grandes corporações e as empresas de grande porte. Por que instituições como a Câmara Municipal e a Prefeitura precisam anunciar para o Estado todo, e não podem dar preferência ao comércio local? E a situação se agrava porque alguns processos licitatórios sequer permitem que empresas participem de forma consorciada ou cooperativa. Isso prejudica seriamente o comércio das cidades pequenas. E, falando especificamente da crise no comércio local, o nosso problema é que o Governo Federal se tornou uma máquina extremamente cara para ser mantida, e com isso se torna cada vez mais arrecadador. E nós? O que ganhamos com isso? O Governo Federal fica com 72% de tudo o que é arrecado no país. Isso é um absurdo, ainda mais quando se leva em conta que as pessoas vivem nos municípios. Os Estados e a União são apenas entes jurídicos. Eu penso que os empresários precisam se unir para fazer valer a força que têm, inclusive politicamente, e exigir mais respeito para com a sua classe. Mas, agora falando especificamente de Teófilo Otoni, a descentralização vai ajudar ao comércio, sim. No início pode até causar algum impacto, mas vai ajudar. Basta lembrar que nos anos 90 eu fui um dos maiores defensores do programa de transformação de Teófilo Otoni em um polo universitário. Quando isso começou a ocorrer, houve algum impacto no comércio porque parte dos recursos das famílias passou a ser empregado no pagamento da educação superior de seus filhos. Mas rapidamente essa mudança acabou gerando também um aquecimento do setor de serviços, de entretenimento, de construção civil, do setor imobiliário como um todo, o que desaguou tudo no comércio, que se tornou ainda melhor do que antes. Agora a cidade se prepara para receber dois novos hipermercados, o Coelho Diniz e o Tia Teca, um Shopping Center, o Minas Mall… e tudo isso vai ajudar o comércio. Sem falar no projeto da ZPE que, por mais que muitos critiquem e o rejeitem, ainda é um grande modelo de negócios que o prefeito Getúlio Neiva está tentando implantar sem muito alarde na cidade. Quando funcionar, acredite, será uma grande ferramenta de transformação social do nosso Município.
minasreporter.com: Como o senhor avalia o trabalho da Câmara Municipal, agora novamente com 19 vereadores?
NORTHON NEIVA: Tem sido muito bom. Eu sempre disse isso — que, quanto mais vereadores, maior é a representatividade que se oferece à população. Como presidente eu tenho procurado agir de forma isenta, tratando a todos os parlamentares com o respeito que eles merecem, indiferentemente da opção partidária ou grupo político. E tenho buscado aproximar o Poder Legislativo da população. Esse tem sido um trabalho constante de minha administração.
minasreporter.com: E como é a relação da Câmara Municipal com a Prefeitura?
NORTHON NEIVA: É muito boa. O prefeito tem procurado manter um diálogo, respeitando os parlamentares e isso tem sido muito bom para manter o bom nível de civilidade entre as duas Instituições. Tanto é assim que atualmente a Câmara Municipal tem votado e aprovado os projetos enviados pelo Executivo. Se o projeto é bom para a população, é votado inclusive com o apoio dos parlamentares da oposição. Se for ruim, é rejeitado até pelos parlamentares quem compõem a base aliada do prefeito na Câmara Municipal. A relação entre a Câmara Municipal e a Prefeitura só não é melhor por causa do posicionamento de alguns secretários municipais. Eu tenho que admitir que alguns secretários, talvez por serem novos na função e por não entenderem que os vereadores são representantes do povo, enquanto que eles, os secretários, são servidores nomeados pelo prefeito, agem algumas vezes como se estivessem disputando prestígio com o vereador. Mas são casos isolados. De forma mais ampla, até que a relação tem sido respeitosa: o Executivo atende aos nossos requerimentos, as nossas indicações. E eu acho que, passado este primeiro tempo de ajuste na administração por parte do prefeito Getúlio Neiva, a relação tende a melhorar a partir do próximo ano.
minasreporter.com: Falando agora especificamente sobre a sua atuação, o senhor propôs a instalação de internet sem fio nas principais praça da cidade. Por quê?
NORTHON NEIVA: Eu penso que a internet é a nova fronteira da comunicação. A população precisa estar conectada. Aí, aproveitando a carona do fato de o prefeito estar disposto a instalar alguns telões na Praça Tiradentes durante a Copa do Mundo, eu pedi a ele para instalar também a internet sem fio, e não apenas durante a Copa do Mundo, mas de modo permanente, na Praça Lions Clube, onde ocorrem muitos eventos culturais; na Praça Tiradentes, no coração da cidade; na Praça Germânica e também na Praça do bairro São Jacinto. Qual o propósito disso? Ajudar os estudantes e a população em geral, que poderão fazer pesquisas através dos seus dispositivos móveis, bem como, no caso da Praça Tiradentes, o pedrista, que poderá falar com seus clientes em todas as partes do mundo através da internet que será lhe oferecida gratuitamente pelo Município.
minasreporter.com: Ainda vale a pena acreditar em Teófilo Otoni?
NORTHON NEIVA: Sempre! E pode acreditar, estamos trabalhando para que essa crença se concretize em fatos e em uma nova realidade que atenda aos anseios da nossa gente.