Por David Ribeiro Jr.
Ontem (08/08) foi o último prazo para o registro das atas das convenções realizadas pelos partidos até à última sexta-feira (05/08), de acordo com a nova legislação eleitoral vigente para as eleições deste ano (2016).
Em Teófilo Otoni todos os partidos levaram as suas atas para serem registradas no cartório da 269ª Zona Eleitoral. Entre uma ata e outra foram identificadas as previsões de pelo menos 05 (cinco) candidaturas majoritárias, ou seja, para prefeito. E ordem alfabética, são elas:
- Ademir Camilo (PTN), tendo como vice o seu próprio irmão, o ex-vereador Adail Jaques (PTN);
- Daniel Sucupira (PT). O vice é o médico José Roberto Correa (PSDC);
- Getúlio Neiva (PMDB) e, como vice, Dr. Ilter Volmer Martins (PSDB);
- Paulo Henrique Coimbra (PR) e, como vice, a ex-vereadora Maria de Fátima Dantas Rainer (PSC);
- Roberto Marcos e Gilson Júnior Souza Oliveira, ambos do PSOL;
SURPRESA
Como foi possível ver, a grande surpresa foi mesmo a previsão de candidatura do médico e deputado federal Ademir Camilo que, ainda na quinta-feira (04/08) estava reunido com os representantes de 21 partidos que discutiam a possibilidade da manutenção da candidatura do prefeito Getúlio Neiva, que se encontra em recuperação em BH depois de ter sofrido um AVC isquêmico no último dia 21 de julho, ou se optariam por substituí-lo pelo nome do deputado estadual Neilando Pimenta (PP).
Outro nome anunciado como pré-candidato, mas que desistiu da candidatura foi o do ex-prefeito e ex-deputado federal Edson Soares (PCdoB) que, embora tivesse anunciado a sua intenção de se candidatar, na ata consta que apoiará majoritariamente a candidatura do petista Daniel Sucupira.
ATA NÃO É CANDIDATURA
Que fique claro: o fato de uma ata prever uma candidatura não quer dizer que esta candidatura, de fato, se consolidará. A ata prevê apenas a intenção do partido ou coligação, que têm até o dia 15 de agosto para oficializar a candidatura prevista na ata. Apenas isso e nada mais. A candidatura só será considerada válida depois do devido registro. Contudo, cabe aqui uma observação: uma vez registrada a ata, mesmo que um partido ou coligação queira voltar atrás e apoiar uma outra candidatura, não poderá mais fazê-lo de forma oficial. Por exemplo: se Ademir Camilo, que já é deputado federal, preferir não registrar a sua candidatura — e insisto que só cito isso a título de exemplo — ele, ou melhor, o seu partido, não poderá apoiar outra candidatura formalmente. Mesmo que dê o seu apoio, terá que ser informalmente. O seu partido não poderá apoiar outra coligação nem disponibilizar o seu tempo de mídia no rádio e na televisão para outro partido.
Agora é esperar e ver qual será o próximo capítulo desta novela chamada “Eleições 2016 em Teófilo Otoni”.