Em entrevista ao programa Conexão 98, da Rádio 98 FM, o prefeito Getúlio Neiva disse na manhã desta segunda-feira (04/04) que se reuniu com alguns dos principais nomes do PMDB, ocasião em que teria recebido a garantia dos líderes da legenda de que será mesmo candidato a prefeito pelo partido em Teófilo Otoni. Na verdade, o atual presidente do PMDB em Teófilo Otoni, Nagib Nedir, já havia afirmado antes que Getúlio só não será candidato à reeleição pelo PMDB se não quiser. Contudo, explicou o próprio Getúlio na entrevista, muita gente ainda vinha tentando criar uma situação embaraçosa entre ele e o partido por causa da sua posição em 2014, quando optou, por causa das suas divergências históricas com o PT, por não apoiar a candidatura de Fernando Pimentel ao Governo de Minas.
O prefeito explicou que esteve num almoço com Michel Temer (vice-presidente da República), Antônio Andrade (vice-governador de Minas), Mauro Lopes (ministro da Aviação Civil), Newton Cardoso Jr. (deputado federal), Adalclever Lopes (presidente da Assembleia Legislativa de Minas)… e todos eles teriam admitido para Getúlio que agora reconhecem que, em suas palavras: “nós é que estávamos errados e você estava certo”.
Para Getúlio, o PMDB, com a decisão, que ele considerou acertada, de sair do governo da presidente Dilma, “deixa de ser o fiel da balança para se tornar o protagonista no governo”. Segundo ele, o “PMDB agora toma uma posição de independência em relação ao governo do PT”.
E quanto à possibilidade do impeachment da presidente Dilma, o prefeito disse o seguinte: “Eu participei do primeiro impeachment do Brasil, o impeachment de Collor. Eu era deputado naquela época”. E com isso o prefeito diz que o impeachment pode ser uma saída para a paralisia econômica e política que tomou conta do País desde junho de 2014. “Toda a política econômica é recessiva e estabelece a estagnação e a inflação, e leva o País à desgraça”, concluiu Getúlio.
(Por David Ribeiro Jr. | com informações da Rádio 98 FM)