Por Mary Ribeiro
Lindsey Hall, de 26 anos, atualmente tem uma rotina saudável, com exercícíos físicos diários e alimentação balanceada. No entanto, nem sempre foi assim. A norte-americana já sofreu de transtorno dismorfia corporal (TDC) – doença psiquiátrica na qual a pessoa se vê com algum tipo de defeito – e chegou a acreditar que suas coxas eram tão grandes que não conseguiria se sentar em um banco de trem por conta do espaço delimitado.
A jovem constantemente se sentia obcecada por diversas partes de seu corpo, como as pernas, o queixo e as orelhas. Devido a preocupação excessiva com o corpo, Lindsey praticava corrida de duas a três vezes por dia.
Foi a partir daí que a norte-americana desenvolveu compulsão alimentar e depois anorexia. O caso de Lindsey foi tão grave que ela começou a vomitar sangue, e foi forçada a procurar ajuda médica.
“Eu comia uma refeição, me olhava no espelho e começava a chorar”, contou ao site “Daily Mail”. “Depois de oito anos, não havia nenhuma dúvida que eu morreria do meu distúrbio alimentar.”
A publicitária, que mora em Texas, nos Estados Unidos, conseguiu finalmente dar entrada em uma reabilitação em 2013, onde aprendeu a aceitar como seu corpo realmente era. Três anos depois de ter sido diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e transtorno dismorfia corporal (TDC), ela criou um blog para falar sobre o assunto e ajudar pessoas que passam pelo mesmo problema.
Fonte: Ig