Experiências irrelevantes e hobbies devem ficar de fora do documento. Recrutador demora 6 segundos para decidir se candidato serve para vaga.
Os recrutadores recebem um grande número de currículos por cada vaga de trabalho aberta. Segundo pesquisa do CareerBuilder, são, em média, 75 por posição, e os gerentes de contratação demoram cerca de seis segundos para decidir se o candidato serve ou não para o posto em questão.
Portanto, os profissionais precisam fazer a diferença no seu currículo para tentar se destacar no meio de outros candidatos, que podem ter o mesmo nível e até mesmo qualificações superiores.
O Business Insider, site de carreiras norte-americano, listou 18 itens que não devem aparecer no currículo do profissional que ganhar preciosos segundos da atenção dos recrutadores. Veja abaixo:
1) Experiências irrelevantes
O candidato só deve incluir uma experiência se ela realmente mostrar habilidades que possam trazer benefícios para o cargo em questão.
2) Informações pessoais
Preferência religiosa e número do seguro social não são informações imprescindíveis para o currículo.
3) Hobbies
Se não for relevante para o trabalho ou para a atuação do profissional, os hobbies devem ficar de fora. Caso contrário, essas informações vão ocupar espaços preciosos e ainda tomar tempo do recrutador.
4) Mentiras descaradas
Segundo Rosemary Haefner, diretora de recursos humanos do CareerBuilder, os candidatos devem se concentrar nas habilidades que eles podem oferecer. “Os gerentes de contratação são mais tolerantes do que os candidatos podem pensar. Cerca de 42% dos empregadores pesquisados disseram que considerariam contratar um candidato que conhece apenas três das cinco principais qualificações para uma função específica”, diz Rosemary.
5) Referências
Se o recrutador quiser referências, ele vai pedir. Não é necessário manter essa informação no currículo. O ideal é que o candidato fale com a instituição ou pessoa que servirá como referência antes do contato com o futuro empregador.
6) Formato inconsistente
O formato é o que fará o currículo ser mais fácil de ler e analisar. Utilizar a mesma fonte, espaçamento e até o mesmo padrão de datas ajudam na hora da leitura.
7) Passado como presente
O profissional não deve descrever uma experiência de trabalho anterior como se fosse atual; isso deve ser reservado para o trabalho em que o candidato está hoje, caso ele esteja trabalhando.
8) Palavras óbvias e desnecessárias
Não é preciso nomear as informações do currículo, ou seja, o candidato não precisa escrever a palavra telefone antes de colocar o número para contato ou e-mail antes do endereço eletrônico.
9) E-mail não profissional
Endereço de e-mail com apelidos ou brincadeiras não pegam bem. O e-mail deve ter o nome e sobrenome do candidato.
10) Cabeçalhos, rodapés, tabelas e imagens
Esses recursos podem até ficar bonitos no papel, mas ele podem fazer com o que o currículo não seja encontrado pelos sistemas de rastreamentos utilizados pelas empresas.
11) Nome do chefe atual
Somente se o chefe for alguém muito reconhecido ou digno de uma menção, ele deve estar presente no currículo do candidato. Caso contrário, não há necessidade alguma.
12) Jargão específico da empresa
Muitas companhias têm nomes específicos para algumas ferramentas como softwares e processos, mas as nomenclaturas não são reconhecidas fora desse ambiente. Portanto, esses termos não dizem nada no currículo e devem ser evitados.
13) Redes sociais
Endereços de redes sociais que não têm relação com a atuação do profissional. O perfil do LinkedIn é pertinente, o mesmo não acontece com o Pinterest, por exemplo.
14) Mais de 15 anos de experiência
Quando o profissional coloca experiências que aconteceram antes de 2000, ele começa a perder o interesse do gerente de contratação. O mesmo serve para datas de educação ou certificações.
15) Salário
O currículo deve mostrar as experiências profissionais e habilidades do candidato. A discussão sobre salário deve acontecer no decorrer do processo de seleção.
16) Jargões
O candidato deve escolher palavras que melhor se comuniquem com o que ele faz, mas deve fugir de jargões que não façam sentido. Adjetivos e palavras desnecessárias também devem ser evitadas.
17) Saída da última empresa
Os candidatos muitas vezes pensam: “Se eu explicar por que deixou o cargo no meu currículo, talvez minhas chances vão melhorar”. O currículo não é o lugar para explicar esse tipo de situação.
18) Opinião, e não fatos
O profissional não tentar se “vender” usando palavras subjetivas para se descrever. “Sou um excelente comunicador” ou “extremamente organizado e motivado” são opiniões do próprio candidato que não são, necessariamente, verdadeiras. Os recrutadores buscam fatos e eles que vão decidir se o candidato realmente tem as qualidades descritas.
(G1)