Faleceu na madrugada desta segunda-feira (4/7/16) o ex-governador e ex-deputado Rondon Pacheco. Aos 96 anos de idade, ainda lúcido, o político foi vítima de complicações de uma pneumonia. Após 18 dias internado, faleceu em sua residência, em Uberlândia (Triângulo Mineiro). O velório está sendo realizado no Museu Municipal de Uberlândia (Praça Clarimundo Carneiro, 67, Centro), e o sepultamento será às 17 horas, no Cemitério São Pedro.
Rondon Pacheco iniciou a carreira como advogado em Belo Horizonte e figura entre os fundadores da União Democrática Nacional (UDN), partido que o elegeu deputado para a Constituinte Estadual de 1947 e deputado suplente à 1ª Legislatura (1947-1951).
Durante dois anos, ocupou a 1ª secretaria da Assembleia Legislativa. Entre os cargos ocupados durante a trajetória política, estão o de governador de Minas Gerais e ministro-chefe da Casa Civil, durante o governo do presidente Arthur Costa e Silva.
Como governador, entre 1971 e 1975, Rondon Pacheco foi responsável pela instalação da Fiat Automóveis em Betim, e da Krupp Indústria Mecânica. Em sua gestão, foi criado o 1° Plano Mineiro de Desenvolvimento Econômico e Social, a Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Turismo, e o Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), entre outras inovações.
Autoridades políticas lamentam morte
Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais: “O ex-governador Rondon Pacheco é parte importante da história do Brasil e de Minas Gerais, com destacado papel na promoção do desenvolvimento econômico. Como governador do Estado, deixo, a seus amigos e familiares, uma palavra de conforto neste momento de dor.”
Aécio Neves, senador por Minas Gerais: “Rondon Pacheco foi um homem público admirável que para sempre estará inscrito na nossa história. Preocupado com o desenvolvimento do Estado, foi o responsável pela instalação da Fiat em Minas Gerais. Político conciliador, nunca deixou de participar, mesmo já com a idade avançada, dos momentos importantes para os mineiros. Tive a honra de receber dele, em diversas ocasiões, o mesmo apoio e confiança que manifestou a Tancredo na eleição para Presidência da República. Trazia Minas, em especial o Triângulo e sua gente, sempre em seu coração e em sua mente. É um dia triste para todos nós mineiros.”
(Fonte: ALMG/G1)