Durante solenidade, Fernando Pimentel garantiu que Cemig e Copasa não serão privatizadas

Durante solenidade, Fernando Pimentel garantiu que Cemig e Copasa não serão privatizadas

FERNANDO PIMENTEL: “Vamos continuar preservando os direitos dos servidores públicos porque não existe serviço público se não tiver servidor” (foto: Manoel Marques/Imprensa MG)
FERNANDO PIMENTEL: “Vamos continuar preservando os direitos dos servidores públicos porque não existe serviço público se não tiver servidor” (foto: Manoel Marques/Imprensa MG)

Durante solenidade de entrega de 35 (trinta e cinco) unidades de resgate e três motocicletas ao Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, realizada nesta terça-feira (21/2), em Belo Horizonte, o governador Fernando Pimentel ressaltou, em seu discurso, o trabalho de sua gestão para valorizar o servidor público estadual e garantiu que todos os direitos serão preservados, apesar de pressões em contrário.

“Estamos vivendo a maior crise política e institucional da história do Brasil. Estamos vendo ao nosso lado estados fortes se dissolvendo à luz do dia, serviços públicos entrando em colapso, uma pressão enorme de setores da sociedade para que seja feito um ajuste fiscal que, se for feito da maneira como está sendo apregoada em Brasília, vai piorar ainda mais a crise que estamos vivendo”, disse o governador.

Pimentel reafirmou que Minas Gerais não cederá às pressões. “Minas está se erguendo para dizer não. Não queremos fazer um ajuste que custe o colapso dos recursos públicos, não vamos sacrificar os direitos dos servidores públicos, especialmente daqueles que escolheram a carreira militar, que colocam a própria vida em risco”, afirmou.

“Equilibrar as contas públicas é mais do que necessário, é um objetivo nosso e estamos reduzindo o nosso déficit a cada virada do ano. Vamos continuar preservando os direitos dos servidores públicos porque não existe serviço público se não tiver servidor”, completou o governador.

Recuperação fiscal
O governador entende que a proposta de ajuste fiscal apresentada pelo governo federal, apesar de ajudar os estados em situação de dificuldade, “elenca contrapartidas duríssimas com os serviços públicos dos estados”.

E, segundo ele, “impõe aos estados a obrigação de privatizar as suas empresas públicas como se isso fosse uma receita milagrosa. Ora, é como se faltasse comida na sua casa e você vendesse o fogão para solucionar o problema. Mas você vai fazer a comida onde? Nós temos empresas públicas muito competentes, que estão melhorando a cada dia: Cemig, Copasa, Codemig e outras. Privatizar pra quê? Qual é o objetivo dessa pressão para que o Estado venda suas empresas mais eficientes para resolver um problema que nós podemos resolver ao longo do tempo, se houver boa vontade do Governo Federal? Minas está em alerta e vamos defender na Câmara Federal a retirada das contrapartidas excessivas que vão prejudicar o povo de Minas Gerais”, garantiu.

(com informações da Agência Minas)



Deixe seu comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.