Crime aconteceu na frente da companheira do homem; criminosos fugiram sem levar nada e ainda não foram localizados.
Um pastor de 41 anos foi assassinado com quatro tiros durante uma tentativa de assalto, na noite desse domingo (29), no bairro Concórdia, na região Nordeste de Belo Horizonte. Os criminosos, que abordaram a vítima na porta de casa.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a mulher de Flaviano Ferreira Costa contou aos militares do 16º Batalhão que eles chegaram em casa, localizada na rua Itapeva, após o culto, e o marido foi abrir o portão da garagem.
Ao guardar o carro da família, ele, a companheira e mais uma pessoa que estava com o casal foram surpreendidos pelos criminosos. Para os policiais militares, a esposa de Costa informou que não ouviu os criminosos anunciarem o assalto. No boletim de ocorrências, também não há informações de que Costa tenha reagido ao roubo. A dupla fugiu sem levar nenhum pertence da vítima ou de sua família.
Ele foi atingido por tiros no braço direito, abdômen e região torácica. O pastor, que realizava cultos na Igreja Plenitude de Vida, chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Odilon Behrens, mas não resistiu aos ferimentos.
As outras pessoas que estavam em companhia do homem não ficaram feridas. Policiais fizeram rastreamento na região, mas nenhum suspeito foi identificado ou localizado. A ocorrência foi encerrada na Central de Flagrantes I (Ceflan) e o caso será investigado pela Polícia Civil.
Vizinhos não acreditam em latrocínio
Alguns moradores da rua onde morava oo pastor Flaviano Ferreira Costa não acreditam que ele tenha sido assassinado por causa de um roubo. Isso porque a dupla não levou nenhum objeto de valor, nem ameaçou assaltar outros moradores da rua. Os criminosos atiraram contra a vítima e fugiram em seguida. “Com quatro tiros? Acho que não foi assalto, foi execução”, disse uma moradora da rua Concórdia, que pediu para não ter o nome publicado.
De acordo com uma pessoa próxima ao pastor, há alguns dias, ele saiu da rede social WhatsApp. “Ele poderia estar recebendo ameaças. Acho que a polícia vai saber a verdade quando pegar o celular dele”, conjecturou. A vizinha que estava com o pastor no momento de sua morte informou que ele era um homem “maravilhoso” e o tinha como filho.
Fonte: Jornal O Tempo