Por Leandro Brito
Eu tenho notado que, ultimamente, tem se discutido muito o papel da oposição ao atual prefeito Daniel Sucupira (PT) e ao seu governo.
Quais são as funções da oposição? Quais são os seus limites de atuação? Sua eficácia? E quais são os instrumentos políticos de que dispõe?
Uma coisa é preciso reconhecer: Os oposicionistas ao prefeito Daniel Sucupira não são tão eficazes — ou não teriam perdido a última eleição — e nada estrategistas. Na época que eles, os adversários de Daniel, que, em tese, é a sua oposição hoje, sofriam com ataques do PT, era “pau pra toda obra”. Tudo era motivo para críticas. Hoje, a atual oposição está adormecida; se esqueceu da vida; se esqueceu de dar continuidade ao seu projeto político.
Tudo bem que a eleição acabou! De fato, é preciso descer do palanque e parar com o oba-oba. O abraço e o aperto de mão são importantes, conservam a amizade, mas não constroem nada de objetivo para uma cidade que precisa se desenvolver imediatamente.
Alguns especialistas políticos afirmam que a oposição, além de incentivar o adversário a se empenhar mais, serve como um identificador dos problemas existentes e comuns a uma cidade como a de Teófilo Otoni.
Mas aqui a oposição adormeceu.
Como será viver sem a sombra da oposição no seu sapato? Essa “comodidade” não deixa o prefeito muito tranquilo? Não corre o risco de ele se sentir “superior” ou “invencível”?
Ninguém pode negar que esse é o momento do prefeito Daniel Sucupira. Tudo que ele executa vem dando muito certo. Parece até que a cidade vive num paraíso e numa perfeita harmonia.
“Completamente despreparados”! Essa é a definição para os adversários do prefeito. Poucas vezes essa turma teve que conviver com essa situação, a realidade de estar fora do poder.
A ideia de oposição começou no século IX, na Inglaterra. Essa foi a única maneira que os adversários encontraram para se manter em evidencia. Uma “oposição leal” é legitima, saudável e democrática; é uma abertura de diversidade de vozes que abre espaço para as divergências.
Por outro lado, será que essa tranquilidade, neste momento, não pode deixar o jovem político Daniel Sucupira despreparado para saber se desvencilhar dos ataques que, eventualmente, possam vir no futuro? Essa é a pergunta que todos estão fazendo nas esquinas da cidade. Algumas críticas, por mais brandas que sejam, já começaram a surgir; mas ainda não têm o poder destrutivo.
Não é à toa que o prefeito Daniel recebeu no seu mandato de vereador o apelido de “SHOWMAN”, que é uma palavra de origem Inglesa, e que, no Português, significa “produtor de espetáculos”.
E, enquanto isso, a oposição dorme… dorme… dorme… em paz!
………………………………………….
NOTA: artigos publicados com assinatura não traduzem, necessariamente, a opinião dos editores do minasreporter.com. Sua publicação visa demonstrar pleno respeito à liberdade de expressão e tem o propósito de incentivar o debate dos problemas humanos e evidenciar a diversidade de opiniões no mundo contemporâneo.