Por Leandro Brito
Nós, assim como o mundo, sofremos grandes mudanças. Algumas são boas e outras nem tanto. Essas mudanças também causam desconforto nas pessoas. Temos o hábito de rejeitar as novidades, por mais insignificantes que sejam. Mas, quando se trata da esfera política, as nossas mudanças pessoais causam insatisfação.
Por muitos anos venho acompanhado os bastidores da política em Teófilo Otoni e percebo, como cidadão, que existe uma enorme falha que considero um grande desrespeito. Aqui você não tem o direito de expor a sua opinião sobre assuntos relevantes de interesse popular. Mas as mudanças nos ensinam que nada é permanente. Nos obrigam a crescer e nos obrigam a conviver com as adversidades.
Tenho consciência de que não é possível, nem quero, agradar a todos. Apenas desejo que as diferenças de opiniões sejam minimamente respeitadas. As mudanças sempre trazem inovações, novas ideias, novos ideais. Ter isso em mente é apenas um início de amadurecimento pessoal, é aventurar-se em um novo e desconhecido momento.
Também tenho consciência de que as pessoas têm dificuldades para superar as mudanças. Isso é plenamente humano. E não é nada fácil. Sendo assim, só quero deixar claro que essa política de coronelismo não é mais aceita pela sociedade brasileira, e por nós, o povo, em Teófilo Otoni.
Quando aceitei o desafio de fazer parte deste meio de comunicação foi com um único propósito: expor a minha opinião respeitando os princípios éticos, sem ofender ou agredir qualquer um que seja. O texto escrito por mim não tem o objetivo de atingir os veteranos da política local. Tenho um grande respeito por vocês e uma enorme admiração por tudo que construíram. O que tenho dito é que não precisa ser veterano ou velho na política para ter comportamentos arcaicos, ultrapassados, que não somam nada na construção de uma sociedade justa. Qualquer um pode cometer esses mesmos erros.
Se a ideia é mudar, o primeiro passo, no meu ponto de vista, é respeitar as opiniões daqueles que não concordam e que não pensam como você.
Para concluir, peço que reflita na reflexão abaixo:
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas
Que já tem a forma do nosso corpo
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares
É o tempo da travessia.
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos”.
(Fernando Pessoa)
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NOTA: artigos publicados com assinatura não traduzem, necessariamente, a opinião dos editores do minasreporter.com. Sua publicação visa demonstrar pleno respeito à liberdade de expressão e tem o propósito de incentivar o debate dos problemas humanos e evidenciar a diversidade de opiniões no mundo contemporâneo.
