É desde cedo que se aprende como é ingrato o destino que as drogas e o álcool apresentam às criaturas. As lamentáveis consequências saltam aos olhos de todos. Basta ver quantas vítimas no trânsito, a infelicidade no seio das famílias, os altíssimos custos que acarretam ao sistema de saúde. Apenas para citar o álcool, segundo o Ministério da Saúde, estima-se um número de dependentes entre 10% e 15% da população mundial.
As iniciativas que têm por finalidade tratar humanamente dos que caíram nessas armadilhas do vício ou cuidar da prevenção contra esses males merecem todo o apoio e incentivo. Combater o que faz mal às pessoas é também legítima caridade.
Lei seca mais rígida
É providencial a nova Lei Seca no Brasil que entrou em vigência em 2012. Segundo a assessoria de comunicação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), são regras mais severas com o propósito de reduzir as mortes e os acidentes de trânsito provocados pelo consumo de álcool.
Em 13 de outubro de 2016, o Portal Brasil publicou novas regras para o cumprimento da Lei Seca. De acordo com o site, desde 1o de novembro, o condutor pego pela Operação Lei Seca dirigindo alcoolizado ou que se recusa a fazer o teste do bafômetro passou a pagar uma multa superior ao valor de R$ 1.915 cobrado anteriormente. “Devido a mudanças na legislação de trânsito, o valor subirá para R$ 2.934,70, e o motorista ainda terá a carteira de habilitação suspensa pelo prazo de 12 meses”.
Do respeito a essa Lei dependem vidas humanas. Quanto sofrimento poderá ser evitado!
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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