Mais de 70 são detidos durante eleição em Minas, incluindo prefeito, vereador e candidatos

Mais de 70 são detidos durante eleição em Minas, incluindo prefeito, vereador e candidatos

Mais de 70 são detidos durante eleição em Minas, incluindo prefeito, vereador e candidatos

Setenta e duas pessoas foram presas pelos crimes de boca de urna e propaganda irregular em Minas Gerais até o início da tarde deste domingo (7), segundo a Polícia Militar (PM). Um prefeito, um vereador e dois candidatos a deputado estão entre os que foram detidos.

Até 12h55, a corporação informava este total de prisões – sendo 16 na Região Metropolitana de Belo Horizonte – em 48 ocorrências. Um adolescente foi apreendido na capital mineira.

O prefeito de Areado, no Sul de Minas, Pedro Francisco da Silva (PR), foi preso durante a manhã porque estava panfletando na porta de uma escola, segundo a polícia. Após a prisão, ele foi ouvido e liberado por um delegado. Ainda segundo a polícia, depois de ser liberado, o prefeito voltou à sessão eleitoral e ameaçou o mesário. Foi feito um registro da ameaça, mas a polícia não conseguiu localizar o político novamente.

Já durante a madrugada, o candidato a deputado estadual Washington Xytão (Rede), de Governador Valadares, na Região Leste de Minas, foi flagrado pela câmera do Olho Vivo jogando panfletos em via pública, o que é considerado boca de urna.

Ramsés de Castro (PMN), candidato a deputado federal, foi preso em Sete Lagoas, na Região Central do estado, também foi detido por derramamento de panfletos em via pública.

O vereador em exercício José Romualdo de Campos, conhecido como Zé Galinha (PP), de em Pompéu, na Região Centro-Oeste, também foi preso jogando panfletos em via pública.

Segundo a PM, os detidos são ouvidos e liberados depois de assinar um termo na delegacia.

Idosa registra boletim

Uma eleitora de 70 anos registrou boletim de ocorrência na polícia depois de não conseguir votar na seção 307 da 92ª zona eleitoral, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, quando a mesária digitava o título, aparecia que Luiza Gomes da Silva já tinha votado.

A assessoria do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) informou que, possivelmente, houve erro da mesária ou do eleitor. Como o caderno de votação é em ordem alfabética, e existe a possibilidade de haver eleitores homônimos, pode ocorrer de um eleitor assinar no espaço de outro. Ainda segundo o TRE, o equívoco será registrado na ata eleitoral e, posteriormente, apurado pela corregedoria do tribunal.

(Fonte: Pedro Ângelo, G1 Minas — Belo Horizonte)



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