Quatro pessoas são presas por tortura e cárcere privado em Teófilo Otoni

Quatro pessoas são presas por tortura e cárcere privado em Teófilo Otoni

Segundo a Polícia Civil, grupo é suspeito de torturar dois homens por causa de um furto de tambores; operação Ímpios foi realizada nesta sexta-feira (15)

Três homens e uma mulher, com idades entre 20 a 25 anos, foram presos na manhã desta sexta-feira (15) durante a operação Ímpios realizada pela Polícia Civil em Teófilo Otoni. Segundo a PC, os quatro são suspeitos de cometerem crimes de tortura e cárcere privado no último mês.

De acordo com a Delegada Hérika Sena, dois homens, de 25 e 30 anos, foram torturados no Bairro São Jacinto em função de um suposto furto de tambores. As vítimas alegam que encontraram alguns tambores em um campo de futebol e pegaram os objetos porque acharam que eles estavam abandonados e em seguida, foram atacadas por um grupo de oito pessoas. Um dos suspeitos seria dono dos reservatórios.

Ainda segundo a delegada, um dos homens ficou em cárcere privado por mais de uma hora enquanto o outro foi liberado com a missão de retornar com um dos tambores para repor o que supostamente havia sido furtado. Antes de liberar o jovem, os criminosos ameaçaram matar o que estava em cativeiro caso o outro não retornasse ou chamasse a polícia.

“Todos os presos hoje já possuíam alguma passagem por ameaça ou agressão. Um deles é dono de um bar no bairro e os outros são membros de facção criminosa e por isso não aceitam furtos na região deles, para não atrair a polícia. Por esse motivo acreditaram que podiam resolver a situação do jeito que queriam, mas agora conseguimos a prisão temporária, por 30 dias, desses suspeitos. Com os depoimentos e as investigações, vamos conseguir individualizar qual foi a ação de cada um nesse crime”, explica Hérika Sena.

Os celulares dos suspeitos foram apreendidos para averiguar a presença de fotos, vídeos ou mensagens relacionados aos crimes. O material apreendido e os presos foram encaminhados para a Delegacia Civil de Teófilo Otoni. As investigações continuam e a polícia busca identificar os outros envolvidos.

(Fonte: G1 Vales de Minas)



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