Deputada Laura Serrano participa do Programa “Pânico” da Rádio Jovem Pan

Deputada Laura Serrano participa do Programa “Pânico” da Rádio Jovem Pan

A deputada Laura Serrano (Novo) dividiu a bancada do Pânico na Rádio com o deputado federal e ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva (PCdoB/SP) — foto: Reprodução

— Por David Ribeiro Jr.

A deputada estadual mineira pelo Partido Novo, Laura Serrano, participou do programa Pânico da Rádio Jovem Pan de São Paulo, um dos mais tradicionais e descontraídos programas de entrevistas do rádio no Brasil. Enquanto a deputada foi entrevistada como representante direitista da nova política, o que se acentua ainda mais por ser filiada ao Partido Novo, ao seu lado estava o deputado federal e ex-ministro do Esporte Orlando Silva (PCdoB/SP), falando em nome da esquerda e da política mais tradicional.

Apesar do clima de descontração, o programa foi muito elogiado nas redes sociais, inclusive a participação da deputada, que falou de forma bastante técnica e com muita propriedade a respeito de todos os temas levantados.

Em dado momento do programa, respondendo a uma pergunta do co-apresentador e humorista Daniel Zukerman, a deputada disse que, neste momento, o objetivo do seu partido, o Novo, “é expandir a boa gestão do partido em Minas, gerando resultado para as pessoas enquanto se gasta menos”. Logo em seguida, a própria Laura fez questão de trazer à tona uma das críticas que mais se faz ao “Novo”, de que se trata de um partido de elite. E, uma vez que ela mesma trouxe o assunto, assim respondeu:

O Novo é de Elite?
 “Eu já ouvi falar várias vezes que o Novo é elitizado (…) mas eu estudei a minha vida inteira em escolas públicas; não me considero da elite da minha cidade, e acho que temos muitas pessoas no Novo que são liberais, que querem fazer a política boa, que acreditam nos ideias liberais… e, muitas vezes as pessoas acabam identificando isso com a população mais rica, mas não é verdade. Eu tenho uma frase que gosto muito: “O liberalismo econômico é o maior propulsor do desenvolvimento social”. (…) A gente fala que a melhor política social é o emprego. (…) O que eu vejo é que as pessoas tentam distorcer e tentam confundir as coisas”. Explicou.

Respondendo sobre o elevado crivo exigido pelo Novo para os seus filiados, ela defendeu: “Eu acho que, no momento que a gente quer uma política séria, com pessoas capacitadas e competentes, o crivo tem que ser realmente rígido. A gente precisa das melhores pessoas. E, quando digo melhores pessoas, me refiro às pessoas competentes, que querem gerar resultados e que têm competência pra isso”, afirmou.

Mandato econômico
A deputada argumentou que, entre os deputados eleitos no Estado (de Minas Gerais) foi a que menos gastou, usando pouco mais de R$ 24 mil em toda a campanha, e já economizou, nos primeiros seis meses de mandato, mais de R$ 1,5 milhão.

Acompanhe a íntegra da participação da deputada no vídeo abaixo:



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