Uso de máscaras será obrigatório em Belo Horizonte, diz prefeito

Uso de máscaras será obrigatório em Belo Horizonte, diz prefeito

Segundo Alexandre Kalil, decisão será oficializada por decreto na próxima sexta-feira

Foto: G1

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou nesta terça-feira (14), em entrevista coletiva, que, a partir da próxima sexta-feira (17), será obrigatório o uso de máscaras para circular pelas ruas da capital. ” As pessoas só vão andar com máscaras”, afirmou o prefeito.

A punição para quem não cumprir o decreto será, inicialmente, a proibição de entrada nos locais públicos. O prefeito não detalhou como será feita a fiscalização. Kalil justificou a medida dizendo que está cuidando da população: “Nós precisamos da população, não estamos enfrentando eles. Precisamos de todos juntos contra o coronavírus”.

Segundo o prefeito, a decisão foi tomada seguindo os exemplos de cidades da Região Metropolitana de BH que já fazem o uso obrigatório da máscara. Nessa segunda-feira (13) a prefeitura de Santa Luzia determinou o uso de máscaras para quem circula pela cidade; a decisão começa valer na próxima sexta-feira. Pedro Leopoldo e Lagoa Santa também passaram a obrigar moradores a usarem as máscaras como forma de prevenção ao coronavírus.

Belo Horizonte é a terceira capital a obrigar o uso de máscaras. Em Florianópolis, Santa Catarina, o uso da proteção começou a valer na última quarta-feira (8). Todos que saírem de casa têm que usar as máscaras. No Mato Grosso, além da capital Cuiabá, o uso das máscaras passou a ser obrigatório em todas as cidades do estado.

Após o fim da coletiva, a reportagem questionou a Prefeitura de Belo Horizonte sobre os seguintes pontos, que não foram informados por Kalil:

*Como a cobrança do uso da máscara será feita?

*Haverá fiscalização para o uso das máscaras?

*Haverá punição para quem descumprir a medida/orientação?

*Haverá distribuição de máscaras gratuitas para a população? Se sim, como e quando isso deve ser feito?

*A prefeitura respondeu apenas que “outras informações serão divulgadas no decreto de sexta-feira” e que, por enquanto, as informações disponíveis foram as repassadas por Alexandre Kalil.

Sem data para a reabertura do comércio

Durante a entrevista coletiva, Alexandre Kalil afirmou que não tem data para o fim do isolamento social na capital e que vai decretar medidas mais “duras” para evitar que a doença se espalhe pela cidade. “Eu prefiro 10 mil desempregados do que 50 mil mortos”, declarou o prefeito.

O comércio de Belo Horizonte está fechado, sendo permitido o funcionamento apenas de estabelecimentos essenciais como hospitais, supermercado, hipermercado, padaria, farmácia, sacolão, mercearia, hortifrúti, armazém, açougue e posto de combustível.

Kalil afirmou que BH só vai reabrir o comércio quando os especialistas do comitê de combate ao coronavírus afirmarem que a capital é um ambiente seguro.

(Com informações de Dannyellen Paiva, G1 Minas)



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