A pandemia do novo coronavírus deixou diversas incertezas em vários clubes de menor expressão no Brasil. Seja em contratos ou em outras despesas mensais. Faltam 11 dias para o fim dos contratos dos atletas do Ipatinga Futebol Clube, no entanto, o time trabalha para não perder tudo o que adquiriu.
A partir do dia 31 de maio, os jogadores do Tigre ficarão livres no mercado da bola. O curto contrato se justifica pelo fato da equipe profissional disputar apenas uma competição no ano e depois não ter mais compromissos oficiais. Contudo, a pandemia de Covid-19 paralisou o Módulo 2 do Campeonato Mineiro em março, deixando a data de encerramento da competição incerta.
A falta de previsão do retorno do futebol no Brasil deixa torcedores e dirigentes apreensivos. De acordo com a diretoria do Ipatinga, não será possível segurar todo elenco, porém, existe a expectativa de que uma base possa ser mantida.
Retrospecto
Na última partida, o Tigre havia empatado sem gols contra o Mamoré, em Patos de Minas, pela sexta rodada do Módulo 2 do Campeonato Mineiro. Foi também a segunda partida sob o comando do técnico José Ângelo “Preca”, que reestreou no clube na goleada sobre o Betim Futebol, após Gerson Evaristo ser demitido.
Desde então, apesar de não ter movimentação dentro de campo, os bastidores do Ipatinga foram bastantes movimentados. No final de abril, a diretoria anunciou uma parceria com um grupo de investidores, para ajudar na quitação dos salários dos atletas, comissão técnica e funcionários.
O Centro de Treinamentos do clube, situado no bairro Cariru, também foi beneficiado com a recente parceria. O local passa, atualmente, por uma revitalização estrutural. Pouco dias depois, outra novidade para os torcedores. A direção anunciou o projeto da terceira camisa e a expectativa, conforme a diretoria, é de contar com 100 parceiros que estamparão o uniforme.
(Com informações de GloboEsporte)