Com a queda da velocidade de contágio da COVID-19 em Belo Horizonte, além da melhora nos indicadores que medem a ocupação de leitos de UTI e de enfermaria da capital, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) está otimista quanto ao futuro do comércio. O chefe do Executivo de BH disse que tem recebido relatórios que indicam uma possível ampliação do horário de funcionamento dos estabelecimentos nas próximas semanas.
Atualmente, Belo Horizonte está na Fase 1 na reabertura do comércio. Estabelecimentos de rua, centros de comércio e galerias de lojas, por exemplo, só podem abrir de quarta a sexta entre 11h e 19h, mesma faixa de horário do ramo atacadista da cadeia do comércio varejista, incluindo vestuário.
Cabeleireiros, manicures e pedicures podem funcionar de quinta a sábado entre 11h e 20h, enquanto shopping centers estão autorizados a receber clientes entre 12h e 20h.
“O que a gente está esperando são os resultados dos próximos 7 a 14 dias para que isso seja ampliado gradativamente, haja visto que os números – não vamos falar que são animadores, porque estamos no meio de uma guerra – são melhores do que estavam.
O relatório que temos recebido a cada quatro, cinco horas, nos mostram um resultado razoável que nada nos leva a crer num fechamento ou redução desse horário, mas, sim, nas próximas semanas ou na próxima semana, um aumento, se Deus quiser, se a ciência falar que deve ser assim, nos horários dos estabelecimentos”, disse Kalil, nesta terça-feira (11), em entrevista à Rádio CBN.
Para flexibilizar a economia, a PBH leva em consideração três variáveis: índice de transmissão por infectado, a taxa de ocupação de leitos de UTI e também de enfermaria na rede pública. Em relação à transmissão, o município atingiu o patamar desejado pelas autoridades de saúde, com índice de 0,85 (nível verde, considerado ideal).
A ocupação dos leitos para COVID-19 voltou a cair em Belo Horizonte no balanço divulgado nessa segunda. Na soma entre a rede pública e a privada, a prefeitura registra 73% de uso nas UTIs e 47% nas enfermarias. No balanço anterior, os índices eram, respectivamente, 76% e 52%.
(Com informações de Matheus Adler – Estado de Minas)