Minas Gerais registra saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada pelo quinto mês consecutivo. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, o estado gerou 42.124 postos de trabalho formais, resultado da admissão de 163.934 trabalhadores e do desligamento de 121.810 naquele mês.
No acumulado de janeiro a outubro, o saldo de vagas chegou a 5.340, com 1.298.458 contratações e 1.293.118 dispensas de empregados. No país, Minas é o segundo estado no ranking de geração de empregos. “Pelo quinto mês seguido, Minas Gerais apresentou saldo positivo na geração de postos de trabalho com carteira assinada.
Os números do Caged apontam a abertura de mais de 42 mil vagas em outubro. Somos o segundo estado que mais gerou empregos no mês passado, fato que muito nos alegra. Isso mostra que, apesar das dificuldades, os esforços da nossa gestão para desburocratizar e facilitar a vida de quem quer investir e criar empregos estão dando resultados”, disse o governador Romeu Zema.
Já a diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Siqueira Carvalho, avalia que “esse resultado aponta para um início da retomada econômica e é resultado também da flexibilização das medidas de isolamento social em boa parte dos municípios.
A retomada das atividades econômicas nos municípios segue as recomendações do Minas Consciente, programa do governo mineiro para garantir a reabertura desses segmentos de forma segura, respeitando os protocolos de Saúde para evitar a propagação da covid-19.
Desempenho
O saldo de empregos em outubro superou o desempenho do estado em setembro de 2020, quando foram gerados 36.505 postos de trabalho. O resultado também foi positivo, em comparação com outubro de 2019, quando foi registrada a abertura de 12.282 vagas de emprego.
Em relação às demais unidades da Federação, Minas ficou em segundo lugar no ranking de melhores saldos de emprego, atrás apenas de São Paulo (119.261 postos de trabalho).
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Admitidos |
Desligados |
Saldo |
Janeiro/2019 |
141.716 |
140.224 |
1.492 |
Fevereiro/2019 |
164.718 |
138.702 |
26.016 |
Março/2019 |
144.929 |
139.766 |
5.163 |
Abril/2019 |
162.433 |
140.085 |
22.348 |
Maio/2019 |
170.116 |
151.736 |
18.380 |
Junho/2019 |
149.121 |
137.518 |
11.603 |
Julho/2019 |
163.889 |
153.280 |
10.609 |
Agosto/2019 |
155.999 |
150.104 |
5.895 |
Setembro/2019 |
150.393 |
146.552 |
3.841 |
Outubro/2019 |
158.035 |
145.753 |
12.282 |
Janeiro/2020 |
144.514 |
140.055 |
4.459 |
Fevereiro/2020 |
162.712 |
135.218 |
27.494 |
Março/2020 |
152.597 |
170.075 |
-17.478 |
Abril/2020 |
62.495 |
154.830 |
-92.335 |
Maio/2020 |
79.476 |
113.171 |
-33.695 |
Junho/2020 |
99.430 |
97.635 |
1.795 |
Julho/2020 |
114.634 |
98.791 |
15.843 |
Agosto/2020 |
135.161 |
106.822 |
28.339 |
Setembro/2020 |
150.248 |
113.743 |
36.505 |
Outubro/2020 |
163.934 |
121.810 |
42.124 |
Setores
Na análise setorial, os serviços registraram o melhor desempenho em outubro, com saldo de 17.013 vagas de emprego. Em seguida, estão a indústria (10.619), o comércio (10.282) e a construção civil (5.909). Apenas o setor agropecuário registrou o fechamento de 1.699 postos de trabalho.
Brasil
No Brasil, também em outubro, houve a criação de 394.989 postos de trabalho formais, o quarto mês com saldo positivo de vagas e o melhor resultado neste ano. O desempenho é resultado de 1.548.628 admissões e 1.153.639 desligamentos. No acumulado de janeiro a outubro, houve o fechamento de 171.139 postos de trabalho, com 12.231.462 contratações e 12.402.601 dispensas no período.
Por setor de atividade econômica, no país, houve saldo positivo em quatro grupos: indústria geral (86.426 postos), concentrados na indústria de transformação (82.665 postos); construção (36.286); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (115.647); serviços (156.766), distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (103.443). Apenas o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou saldo negativo, com a perda de 120 postos de trabalho.
(Fonte: Agência Minas Gerais)