O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou nessa 2ª feira (4.jan.2021) que o governo estadual receberá os dados consolidados sobre a eficácia da CoronaVac até 7 de janeiro. A informação é necessária para o pedido de aprovação da vacina pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Ainda não sabemos a eficácia, mas sabemos que é superior a 50%, então a vacina funciona. Temos até o dia 7 para receber o percentual de eficácia do medicamento”, disse em entrevista à CNN Brasil.
Desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, o imunizante é a principal aposta do governo de João Doria (PSDB) para controlar a pandemia do novo coronavírus. O Estado pretende iniciar a vacinação em 25 de janeiro, mas a data depende do aval da agência.
Os estudos do imunizante já foram concluídos no Brasil. Em 25 de dezembro, o Estado de São Paulo divulgou que a eficácia do produto varia de 50% a 90%. A Turquia, no entanto, anunciou que os testes feitos no país indicam que a CoronaVac tem eficácia de 91,25%.
“Temos mais de 10,8 milhões de doses de vacinas à disposição e já temos a logística de translado do medicamento. A princípio nosso programa se inicia no dia 25 [de janeiro]. Se nós tivermos a possibilidade de promover a distribuição de forma mais rápida, podemos antecipar esta data”, afirmou Gorinchteyn.
A quantidade de doses presentes no solo paulista é suficiente para dar a 1ª dose da CoronaVac nos 9 milhões de pessoas que o governo pretende vacinar na 1ª fase do plano estadual de imunização. De janeiro a março, São Paulo quer imunizar profissionais de saúde, indígenas, quilombolas e idosos.
A CoronaVac, no entanto, tem que ser aplicada duas vezes. Dessa forma, serão necessários 18 milhões de doses para completar a 1ª fase do plano. Além das doses prontas, o acordo firmado entre o governo de São Paulo e a Sinovac estabelece a transferência de tecnologia para a produção da vacina em solo nacional pelo Instituto Butantan.
(Fonte: Poder 360/via MSN Notícias)