Mais 7.191 mil famílias receberão, nesta terça-feira (30/11), a parcela de R$ 600 referente ao benefício do Governo de Minas, criado para minimizar os impactos da pandemia de covid-19 na população mais vulnerável do estado.
As famílias que receberão o pagamento integram o grupo que não foi contemplado na última parcela, paga de 14 a 29/10, por irregularidades no cadastro ou problemas com a conta para o depósito do auxílio.
O superintendente de Proteção Social Básica, Elder Gabrich, explica que a complementação dos dados foi possível graças ao trabalho da equipe da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), que conseguiu obter as informações pendentes a partir de bases mais atualizadas do CadÚnico e junto à Caixa Econômica Federal, pelo cadastro NIS dos beneficiários.
Os esforços para contemplar todas as famílias aptas a receberem o auxílio continuam. O superintendente informa ainda que a Sedese enviou à gestão municipal uma lista com os beneficiários que ainda aguardam o pagamento, para que as famílias sejam localizadas e tenham os dados faltantes incluídos no cadastro, e também um formulário on-line, com as informações necessárias para abertura de conta.
Com os dados em mãos, a Sedese poderá novamente solicitar abertura de conta à CEF e depositar o auxílio. Um novo pagamento extraordinário está previsto para dezembro, e caso necessário, outro deverá ser feito em janeiro de 2022, para que os órgãos municipais tenham tempo de enviar os dados e todos sejam contemplados.
No total já são 1.030.718 famílias atendidas, o que corresponde a 99% das que se enquadram nos critérios para receber o benefício. O governo repassou R$606,843 milhões ao programa.
Transferência de renda
O Auxílio Emergencial Mineiro integrou uma série de iniciativas de transferência de renda para a população menos assistida durante os meses mais intensos da pandemia.
Em 2020, foram investidos R$ 91 milhões para o pagamento do Bolsa Merenda a 335 famílias. Também houve aporte de mais de R$ 321 milhões no programa Renda Minas, que contemplou 2,5 milhões de pessoas e mais de 960 famílias.
Entre junho e agosto do ano passado, 146 mil cestas básicas foram entregues à população vulnerável de 834 municípios. Outras cinco mil cestas foram distribuídas para famílias quilombolas, indígenas, ciganas, vazanteiras e circenses.