Cúpula atleticana diz que informou ao Timão que haveria de 2 mil a 2,5 mil torcedores mineiros no Itaquerão, nesse sábado
Por Thiago Prata, no SUPER_FC
Dentro de campo, Atlético e Corinthians protagonizaram um grande jogo, digno de dois times que irão brigar pelo título do Campeonato Brasileiro, no sábado passado, no Itaquerão. Mas fora dele, uma polêmica manchou um pouco aquele que já é considerado um dos melhores duelos, até então, desta dição do torneio nacional.
Apenas 170 ingressos foram disponíveis aos torcedores do Galo para o confronto válido pela 14ª rodada do Brasileirão, que terminou com a vitória dos donos da casa por 1 a 0. Com isso, centenas de aficionados atleticanos ficaram do lado de fora do estádio sem poder assistir à partida. O fato ocorrido não foi bem recebido pela cúpula do clube mineiro.
A diretoria corintiana afirmou que o Atlético requisitou este baixo número de bilhetes para sua torcida. No entanto, o Galo dá uma versão diferente, na qual informou ao Timão que deveria haver de 2 mil a 2,5 mil de seus torcedores no estádio, e classificou como falta de bom senso a atitude do adversário.
“A compra antecipada de ingressos pelo visitante, direito previsto no Art. 80 do Regulamento Geral de Competições da CBF, não é uma prática muito utilizada pelos clubes no Campeonato Brasileiro. Em todos os estádios do Brasil, prevalece o bom senso dos clubes no que se refere à destinação de ingressos para a torcida adversária”, afirmou o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, por meio de nota oficial.
“Sempre que Atlético e Corinthians se enfrentaram em Belo Horizonte, pelo Campeonato Brasileiro, o clube paulista não precisou exercer o direito de compra antecipada de ingressos para ter sua torcida nos estádios, uma vez que o Atlético sempre destinou dois mil ingressos para a torcida corintiana. O Atlético informou ao Corinthians que teria de 2 a 2,5 mil torcedores no estádio e lamenta o ocorrido, uma vez que sempre respeitou a torcida do Corinthians nos jogos realizados em Belo Horizonte”, completou.
(Fonte: O TEMPO)