Ataque aconteceu na tarde dessa terça-feira. Dez quilos de explosivos foram usados para explodir o ônibus da guarda.
O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou em um comunicado o atentado contra o ônibus da guarda presidencial em pleno coração de Túnis, onde morreram 12 pessoas. O EI a afirma que 20 pessoas morreram no atentado, mas, segundo o balanço oficial, 12 agentes da guarda presidencial foram vitimados no ataque. Um 13º corpo foi achado e pode ser do autor do ataque, segundo o ministério do Interior.
O autor doa ataque é um tunisiano identificado como Abu Abdullah al-Tunissi”, que, munido de um cinturão de explosivos, entrou no ônibus e se detonou, segundo o texto.
O ônibus da guarda presidencial estava em pleno centro de Túnis quando aconteceu o ataque. Foram usados 10 quilos de explosivos, escondidos em uma mochila ou em um cinturão, anunciou o ministério do Interior. “O atentado terrorista foi cometido com a utilização de uma mochila ou um cinturão que continha 10 quilos de explosivos”, afirma o ministério em um comunicado, sem especificar se o ataque, que deixou pelo menos 13 mortos, foi cometido por um homem-bomba.
“As análises preliminares realizadas pela polícia científica e técnica permitiram identificar as vítimas como membros da segurança presidencial com base nas impressões digitais. A suspeita é que o 13º corpo é o do terrorista”, completa a nota ministerial. As autoridades tentam realizar uma identificação com exames de DNA do 13º corpo.
O atentado aconteceu na tarde de terça-feira em uma pequena rua próxima à avenida Mohamed V, uma das principais da capital tunisiana. O presidente Beji Caid Essebsi restabeleceu o estado de emergência em todo o país. Com AFP.