Parecer científico foi emitido pela Comissão Técnica da UFJF. Qualidade da água produzida nas ETAs deve continuar sendo monitorada.
O Ministério Público de Minas Gerais divulgou nessa terça-feira (01) parecer científico sobre a água captada no Rio Doce, que foi atingido por uma enxurrada de lama. O resultado, emitido pela Comissão Técnica Científica da Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Valadares, concluiu que as amostras coletadas nas Estações de Tratamento de Águas (Etas) Centro e Santa Rita são seguras para o consumo humano. A água tratada não apresenta indícios tóxicos, que são removidos durante a decantação.
Embora o resultado aponte a segurança da água tratada, o parecer científico orienta a continuação do monitoramento da qualidade da água produzida pelas ETAs, já que a composição do rio pode ser alterada por fatores como o clima e as chuvas.
Ainda de acordo com o MPMG, as amostras coletadas diretamente do rio apresentaram elementos químicos, como chumbo, cromo e manganês acima do padrão permitido. O parecer recomenda cuidado com o contato direto com lama que está no fundo do Rio Doce, porque foram encontrados metais nas amostras de sedimentos.
Fonte: G1 Vales de Minas