Adolescente sofre com alergia a tinta de cabelo: “Eu me senti como Frankenstein”

Adolescente sofre com alergia a tinta de cabelo: “Eu me senti como Frankenstein”

Por Mary Ribeiro

Dinya Rasool sofreu uma reação alérgica depois de usar tinta para cabelo
Dinya Rasool sofreu uma reação alérgica depois de usar tinta para cabelo

Dinya Rasool, uma adolescente de 18 anos, quase morreu depois de usar tinta nos cabelos. A estudante, que mora em Wales, teve duas severas reações alérgicas ao produto e perdeu temporariamente a visão. As informações são do jornal britânico “The Mirror”.

“Eu me senti como o Frankenstein. Foi a pior experiência da minha vida”, disse a jovem à publicação. “Meu rosto ficou inchado e não conseguia enxergar nada. Meu couro cabeludo ficou pulsando e expelindo pus”, completou.

Primeira alergia

A primeira alergia foi aos 15 anos. Dinya estava acostumada a usar uma marca específica de tintura e, ao mudar de cor, não fez o teste recomendado na embalagem antes de aplicar o produto. Na manhã seguinte, ela acordou com o rosto bastante inchado e sem conseguir abrir um dos olhos.

A mãe da adolescente a levou ao hospital. “Meu rosto doia tanto que eu mal conseguia falar. A pressão na minha cabeça era insuportável”, contou Dinya. Ela foi medicada e, depois de muita insistência, liberada – não queira perder a festa de uma amiga.

Segunda alergia

Por três anos a jovem não usou mais nenhum tipo de tintura nos cabelos. Entretanto, ela decidiu se arriscar mais uma vez em janeiro deste ano. Dinya acreditava que a reação tinha sido provocada por amônia, substância da tinta usada aos 15 anos. Dessa vez, optou por uma coloração sem o produto e fez o teste, aplicando uma pequena quantidade de tintura atrás da orelha. Dois dias depois, nenhuma reação e ela decidiu colorir os dios.

Enquanto passava a tintura, já começou a sentir o couro cabelo coçar e arder. Ela lavou o local, mas já teve uma nova reação: o rosto triplicou de tamanho e os dois olhos ficaram fechados. “A sensação de queimação foi a mesma da primeira vez e entrei em pânico”, disse Dinya ao “The Mirror”.

Risco de morte

De novo, ela foi levada ao hospital. Dinya mal respirava, tamanha a reação alérgica. Dessa vez, ela ficou três dias internadas e ainda desenvolveu erupções em todo o corpo, mais um efeito da alergia. Só se recuperou seis semanas depois.

Depois de testes, ela descobriu que era alérgica não a amônia, mas a uma substância chamada para-phenylenediamine (PPD), que já é proibida em diversos países da Europa. E o risco dessa alergia é alto. Se tiver mais uma reação a PPD, Dinya pode morrer.

Fonte: Ig 



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