Leia, a seguir, em vermelho, a nota de repúdio enviada até à nossa redação pela APNM (Associação dos Praças do Interior de Minas Gerais) pela atitude do Governo do Estado, que proibiu, no último dia 21 de abril, quinta-feira, os representantes da categoria dos policiais militares de se manifestarem contra a política salarial do Governo:
Tradicionalmente, o dia 21 de abril é lembrado pela morte do líder da Inconfidência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier, Tiradentes, o qual lutou pela independência do Brasil, que não tinha uma constituição, direitos de desenvolver, e o povo sofria com os altos impostos cobrados por Portugal.
Nascido na Vila de São Jose Del Rei (atual cidade de Tiradentes), porém, foi criado em Ouro Preto, cidade que no último dia 21 de abril foi palco de um ato que manchou a história da classe de segurança pública. Os representantes das associações e o deputado estadual Sargento Rodrigues estiveram na cidade histórica durante a solenidade de entrega da Medalha da inconfidência e viveram um dos dias mais tristes ao defenderem a classe.
Os representantes foram impedidos de entrar no local, sendo recepcionados pela tropa de choque da PMMG, que fez uso do spray de pimenta para impedir que nossos legítimos representantes fizessem uma manifestação pacífica, pois portavam apenas camisetas e faixas para cobrar do Governo o pagamento integral dos seus salários no 5º dia útil, que está sendo parcelado em três vezes.
Foram violados os direitos fundamentais, como também o de ir e vir, de liberdade, de expressão e de manifestação, garantidos no Art. 5º da nossa Constituição. A APNM — Associação dos Praças do Interior de Minas Gerais — repudia veementemente tal atitude e se posta de forma enfática ao lado dos nossos parceiros, representantes das demais associações, bem como ombreia com o deputado Sargento Rodrigues sem qualquer dúbia e com o reconhecimento pela luta incessante.
Fazemos parte desta luta diária. Colocamos a cara a tapa e muitas das vezes sofremos por representar a classe, como recentemente nosso presidente foi alvo de transferência arbitrária. A posição da nossa gestão através das lutas diárias e dos percalços que sofremos no interior é uníssona, sempre a favor dos profissionais da segurança pública, levando a qualquer custo a voz do interior aos quatro cantos do Estado.
Assessoria de Comunicação
APNM – Associação dos Praças do Interior de Minas Gerais