Atlético testa poder de fogo do ataque mais uma vez contra América, rival que impôs dificuldades

Atlético testa poder de fogo do ataque mais uma vez contra América, rival que impôs dificuldades

Galo não fez mais do que um gol por partida diante do Coelho neste ano.

Com 103 gols em 2016 e dono do terceiro melhor ataque do Campeonato Brasileiro – com 46, atrás de Palmeiras e Santos –, a linha de frente do Atlético contabiliza histórico ruim nos clássicos com o América, nesta temporada. Mesmo com nomes badalados, como Robinho, Fred e Lucas Pratto, o Galo não conseguiu balançar as redes mais de uma vez contra o Coelho. Por isso, o jogo de quinta-feira, às 19h30, no Mineirão, será um desafio extra para o alvinegro continuar sonhando com a liderança e o título.

Em cinco confrontos em 2016, o Atlético só conseguiu vencer um: em julho, pelo placar mínimo, gol de Robinho, pelo Brasileiro. Dois meses antes, o América levantara seu 16º título estadual em cima do alvinegro, com vitória no Horto por 2 a 1 e empate por 1 a 1 no Mineirão. Houve ainda duas igualdades por 1 a 1, na Primeira Liga e na primeira fase do Campeonato Mineiro.

 Clayton foi o destaque do Galo nas partidas contra o alviverde, tendo marcado três gols. Depois de várias atuações ruins, ele recuperou o prestígio com o técnico Marcelo Oliveira e vem sendo titular. “Para todo atacante, é muito importante fazer gols, participar de lances de gol. Isso dá mais confiança, estou mais tranquilo para jogar. Passei por um momento difícil de adaptação, mas estou em meu melhor momento no Atlético”, afirma o jogador, de 20 anos, que no ano passado se destacou no Figueirense e custou R$ 13,5 milhões aos cofres do clube mineiro.
Ele soma seis gols com a camisa do Galo, mas tem sido elogiado por Marcelo Oliveira mais pela função tática, na recomposição defensiva. O atacante diz que o papel coletivo será muito mais importante nesta reta final. “Sempre procurei traçar metas na minha carreira, número de gols… Tracei um objetivo neste ano, mas não quero falar para não ser cobrado depois. Quero ajudar com gols, assistências, e também na marcação, dando carrinho, tirando a bola em cima da linha. Entro em campo querendo fazer gols, mas primeiro pensando em ajudar a equipe”.

FORMAÇÃO Marcelo Oliveira começou a esboçar ontem a equipe que joga quinta-feira no Mineirão. O atacante Luan foi a novidade no campo. Depois de se recuperar de lesão muscular na coxa esquerda, ele começou os trabalhos com grupo. Se não sentir dor, pode reaparecer no banco de reservas. Sua última partida foi há mais de um mês, contra a Chapecoense, no Independência. Nesta temporada, o atacante sofreu grave lesão no menisco do joelho direito e ficou fora por três meses, entre abril e julho.

O lateral-direito Marcos Rocha, o armador Maicosuel e o atacante Carlos seguem em recuperação no departamento médico. O zagueiro Erazo, cortado da Seleção do Equador por causa de lesão, engrossa a lista de desfaques contra o Coelho. O defensor deve desembarcar hoje em Belo Horizonte e começar o tratamento. Já o armador Dátolo fez apenas trabalhos na academia. Ele reclama de dor após pancada na coxa. Para montar o time titular, Marcelo aguarda a volta dos atletas que estão disputando as Eliminatórias – Rafael Carioca (Brasil), Lucas Pratto (Argentina), Cazares (Equador) e Otero (Venezuela).

 
(Superesportes)



Deixe seu comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.