Bancos de sangue estão em estado crítico em Minas

Bancos de sangue estão em estado crítico em Minas

Em BH, o hemocentro funciona hoje, sexta-feira e sábado; atendimento será normal, das 7h às 18h (Foto: CARLOS RHIENCK | Reprodução do Hoje em Dia)

Com dificuldades para chegar aos hemocentros em função da escassez de combustíveis provocada pela greve dos caminhoneiros, muitas pessoas deixaram de doar sangue em Minas Gerais. A Fundação Hemominas, responsável por abastecer 95% das transfusões sanguíneas nas cirurgias eletivas do Estado, aponta queda de 20% dos voluntários desde sábado.

A baixa no estoque afeta principalmente os tipos O e AB negativos. Os dois estão em estado crítico, com duração prevista para apenas três dias, caso não ocorra reposição. Segundo a gerente de Captação e Cadastro da Fundação, Heloisa Gontijo, a situação é ainda mais preocupante devido ao nível de importância do O negativo — doador universal.

“Muitas vezes, o paciente chega ao pronto atendimento em estado grave e não dá tempo de fazer o processo de cruzamento sanguíneo para saber o tipo compatível, que demora quase uma hora. Nesses casos, já é usado O negativo”, explica. 

Dos oito tipos sanguíneos, apenas o AB positivo está estável, com estoque suficiente para garantir nove dias de atendimento. Estão em estado de alerta, com volume para socorrer pacientes por apenas cinco dias: O, A e B positivos e A e B negativos.

A dificuldade de mobilidade agravou um quadro que já era ruim no Estado. A queda na temperatura já havia afetado o ato de solidariedade, com baixa de 30% nas doações.

(Leia a reportagem na íntegra no Hoje em Dia)



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