Taxa de desocupação no trimestre encerrado em novembro foi de 9%, a maior para o período desde 2012, quando a série histórica teve início.
A população brasileira desempregada chegou a 9,1 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro de 2015, o que representa altas de 3,7% em relação ao trimestre até agosto e de 41,5% no confronto com igual período de 2014. Divulgado na manhã desta sexta-feira, o resultado integra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o levantamento, a taxa de desemprego no trimestre encerrado em novembro foi de 9%, a maior para o período desde 2012, quando a série histórica teve início. Além disso, o índice registrou aumento de 0,3 ponto percentual ante o período entre junho e agosto, quando ficou em 8,7%.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2014, a taxa de desemprego cresceu 2,5 pontos percentuais. Já a população ocupada (92,2 milhões), de acordo com o IBGE, ficou estável ante agosto e caiu 0,6% em relação a novembro de 2014.
Os empregos com carteira assinada (35,4 milhões) se mantiveram estáveis ante agosto e recuaram 3,1% em relação a novembro do ano anterior.
Renda média
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.899 no trimestre até novembro de 2015. O resultado representa queda de 1,3% em relação ao mesmo período de 2014.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 169,9 bilhões no trimestre até novembro, resultado considerado estatisticamente estável pelo IBGE na comparação com igual período do ano anterior.
Metodologia
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
Fonte: Zero Hora