Encontrar o espaço desejado no mercado de trabalho é uma tarefa que demanda esforço e concentração. Hoje no Brasil, as vagas estão cada vez mais reduzidas e as empresas têm demandado requisitos importantes que não podem ser esquecidos para causar uma boa impressão e alcançar a posição almejada.
E como se não bastasse os requisitos mínimos, ainda há alguns fatores que contribuem para a reprovação de candidatos no cadastramento no momento da entrevista de emprego. Segundo um levantamento feito pela empresa mineira Leaders-HR Consultants BR, especializada em reposicionamento e variação de mercado, existem cinco motivos principais para que um candidato seja reprovado para a vaga.
A forma como a pessoa se posiciona, sua idoneidade com o currículo, sua experiência e expectativa para o cargo influenciam bastante no momento da escolha. “Um candidato precisa alinhar também, a sua aparência – como se vestir adequadamente, e afastar alguns sinais negativos quando for dialogar com o Recrutador, porque a imagem que ele estará passando é decisiva e poderá ser o fator principal para o preenchimento da vaga. E lembre-se, não minta”, ressalta a diretora da Leaders-HR Consultants, Astrid Vieira.
Veja os cinco principais motivos para a reprovação em uma entrevista de emprego:
Soma do conhecimento e habilidade (gaps): acima de tudo, é imprescindível que o candidato mostre sua competência, sua capacidade técnica e experiências e como se comportava nos cargos anteriores. Esses são os chamados gaps de comportamentos, avaliadores que somam as habilidades com o conhecimento e aplicação na prática cotidiana. Para ser selecionado é necessário não ter uma lacuna entre as competências do profissional para que não haja dúvida do contratante;
Inglês ineficiente: não conseguir pontuação suficiente na entrevista em Inglês pode ser um fator decisivo para a contratação. Nos últimos anos houve um aumento de profissionais fluentes em inglês (comportamento causado, inclusive, pelo alto índice de intercâmbios) e esse “ás na manga” é determinante quando o RH precisa escolher entre dois candidatos;
Expectativa salarial elevada: em teoria, você vale o que você ganha, mas as práticas do mercado podem modificar o valor do salário e refutar essa tendência, pode causar um afastamento do cargo. Por exemplo, se você está inserido em uma boa empresa é comum fazer a transição para outra a partir de um salário mais elevado, mas se estiver desempregado o salário pode ser até 20% menor do que o natural. Por isso é preciso fazer uma pesquisa antes de acessar à vaga para que não eleve sua expetativa salarial e o contratante acabe desistindo de você;
Idoneidade com o currículo: não adianta tentar mentir para um Recrutador dizendo que você tem uma experiência que não tem. Ele sempre vai descobrir. O recorrente precisa ter exatamente a experiência que se esperava a partir da descrição curricular. Fazer um marketing pessoal é importante, mas não comprovar o que foi afirmado é assinar a perda da vaga;
Baixa energia: na hora da entrevista não pode faltar determinação e envolvimento do entrevistado. Se por acaso aparecer algum sinal de desânimo, desestímulo, preguiça, sonolência, falta de interesse e até mesmo baixa expectativa para uma projeção futura, o recrutador pode perder a confiança e acabar optando por aquele concorrente que foi mais proativo ao longo do papo.
(Pauta enviada para publicação por Naves Coelho – Assessoria & Marketing)