Conselho Federal de Medicina libera a telemedicina no Brasil

Conselho Federal de Medicina libera a telemedicina no Brasil

A ferramenta será uma importante arma contra a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no país, que já conta com uma das maiores empresas de telemedicina do mundo

Foto: Divulgação

Há meses, o mundo assiste com muita preocupação as notícias sobre o surto de casos de pneumonia causado por um novo coronavírus, identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, província de Hubei, na China. Além de milhares de casos no país de origem, com milhares de mortes, o Covid-19, como foi nomeado o vírus, já foi detectado em diversos outros países, entre eles Taiwan, Tailândia, Japão, Coréia do Sul, França, Canadá e Estados Unidos, deixando o Planeta todo em alerta. No Brasil, o coronavírus já deixou vítimas fatais e contabiliza centenas de casos confirmados e milhares de casos suspeitos.

Nesta semana, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, se pronunciou em diversas entrevistas coletivas afirmando que o país deve se preparar para a telemedicina, termo que engloba a utilização de ferramentas tecnológicas para facilitar o acesso e atendimento à saúde para a população, que pode ser uma solução para agilizar a triagem ou esclarecer pequenas dúvidas sobre o coronavírus. “

Vamos utilizar de toda a potencialidade da telemedicina, ela não será somente de médico a médico, será aberta de maneira geral as pessoas poderem fazer consultas tendo do outro lado profissional de saúde capacitado para poder fazer o manejo clínico”, declarou. Ontem (19), em caráter excepcional e enquanto durarem os esforços de combate ao contágio do Covid-19, o Conselho Federal de Medicina anunciou que a telemedicina será liberada no Brasil.

De acordo com ofício, encaminhado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o conselho “reconhece a possibilidade e a eticidade da utilização da telemedicina”. A entidade detalha que a telemedicina inclui, conforme a Resolução CFM nº 1.643, de 26 de agosto de 2002:

  • Teleorientação: para que os profissionais realizem, à distância, a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento;
  • Telemonitoramento: monitoramento ou vigência, à distância, de parâmetros de saúde e/ou doença, realizado sob orientação e supervisão médica;
  • Teleinterconsulta: troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.

O Covid-19 e a telemedicina

Os principais sintomas do novo coronavírus são tosse seca, febre e cansaço. Alguns pacientes também podem sentir dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação na garganta ou diarreia, sintomas que podem ser facilmente confundidos com uma gripe comum. Neste cenário, a utilização da telemedicina terá um papel fundamental para agilizar a triagem ou esclarecer dúvidas sobre o Covid-19.

A Docway é uma empresa brasileira de inovação com foco em saúde, sendo uma das maiores empresas de telemedicina do mundo que oferece um recurso importante unindo todas facilidades da tecnologia para ajudar no combate e difundir informações sobre o coronavírus no país. A ideia da empresa é oferecer, em parceria com planos de saúde, teleorientação de forma rápida, reduzindo idas desnecessárias ao Pronto Socorro, e no caso do coronavírus, diminuindo uma possível exposição ao vírus. Afinal, toda a orientação é feita com o paciente no conforto de sua residência.

De acordo com a médica Carolina Pampolha, Head de Operações da Docway, uma das grandes vantagens da teleorientação está na facilidade em conseguir acesso a um médico clínico, no caso dos adultos, ou de um pediatra, no caso das crianças, especialmente em um momento em que as pessoas estão em busca de informações e orientações sobre essa doença tão contagiosa neste contexto atual de pandemia. “É possível tirar dúvidas e solicitar orientações durante um atendimento por vídeo, pois um profissional habilitado vai analisar os sintomas e tomar a decisão mais adequada para o problema de saúde enfrentado pelo paciente. Se necessário, ele será encaminhado para o hospital”, explica.

O serviço de teleorientação é realizado pela Docway há mais de um ano e nesse tempo, cerca de 90% dos atendimentos feitos pela empresa não eram casos para expor o paciente aos riscos de um Pronto Socorro, por exemplo. Devido ao potencial de disseminação do coronavírus, a médica destaca a importância do encaminhamento imediato dos pacientes para um hospital nos casos em que eles apresentem febre e tosse ou sintomas respiratórios graves, acrescentado ao fato dele ter viajado para uma das áreas de risco ou ainda, que ele tenha tido contato com quem viajou.

“Deve-se dar atenção especial às populações mais vulneráveis com os mesmos sintomas, que são os pacientes imunocomprometidos, com idade avançada, pacientes com comorbidades, como doenças cardíacas e pulmonares, nefropatas, pacientes oncológicos em tratamento e pacientes transplantados”, detalha a especialista.

Outra vantagem do modelo de atendimento proposto pela Docway fica por conta da falta de dependência do horário de funcionamento de clínicas e hospitais. Ou seja, o paciente pode ser atendido e esclarecer todas suas dúvidas sobre o coronavírus no lugar em que estiver.

“A Docway acredita que toda e qualquer pessoa com uma necessidade de atendimento médico faça parte desse público que vai se beneficiar com a telemedicina. Existem as exceções, nas quais o paciente precisa ser encaminhado imediatamente para um pronto atendimento, porém, para que haja a certeza dessa necessidade, o atendimento à distância pode dar uma assistência e uma solução quase imediata em casos menos complexos”, completa Carolina Pampolha.

(Pauta enviada para publicação por Camila Borba – P+G Comunicação)



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