Estimativa do Tesouro é que dívida pública federal, que inclui as dívidas interna e externa, poderá atingir até R$ 3,3 trilhões em 2016.
O estoque total da dívida pública federal, incluindo as dívidas interna e externa, teve alta de 2,38% em março sobre fevereiro, a 2,88 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira.
No período, a dívida externa recuou quase 6%, a 133,19 bilhões de reais, devido sobretudo à valorização do real frente às moedas que compõem o estoque do passivo. O dólar, por exemplo, caiu pouco mais de 10% sobre o real no período. Já a dívida pública mobiliária federal interna subiu 2,81% em março sobre o mês anterior, somando 2,75 trilhões de reais.
Em relação à composição da dívida pública federal, os títulos atrelados à Selic reduziram seu peso, passando a 24,92% no mês passado, sobre 25,09% em fevereiro. No ano, o Tesouro estima que essa fatia ficará em 30% a 34% da dívida, já que esses papéis pós-fixados têm maior procura pelos investidores em momentos de percepção de aumento de risco.
Os títulos prefixados passaram a 37,17% em março, contra 36,56% no mês anterior, ao passo que os papéis corrigidos pela inflação foram a 33,08%, sobre 33,05% antes.
Em março, a parcela dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna caiu a 16,73%, contra 17,72% em fevereiro.
Para 2016, o Tesouro fixou a dívida total entre 3,1 trilhões e 3,3 trilhões de reais, segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF).
(Com Reuters)