“Se em 96, 97 tivessem investigado e tivessem, naquele momento, punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras que ficou durante mais de dez anos, mais de vinte, quase vinte anos, praticando atos de corrupção”, disse a presidente.
A presidente Dilma Rousseff afirmou, na manhã de sexta-feira (20/02), que a Petrobras deveria ter sido alvo de investigação ainda nos anos 90. Segundo ela, quando o país era governado pelo PSDB, os atos ilícitos na estatal poderiam ter sido estancados com a falta de apuração.
“Quem cometeu maus feitos, quem participou de atos de corrupção vai ter de responder por eles. Essa é a regra no Brasil. Porque você veja, a gente olhando os dados que vocês mesmos divulgam nos jornais: se em 96, 97 tivessem investigado e tivessem, naquele momento, punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras que ficou durante mais de dez anos, mais de vinte, quase vinte anos, praticando atos de corrupção”, disse a presidente.
Dilma lembrou o depoimento do executivo Augusto Mendonça, da Toyo Setal, à Justiça Federal do Paraná, para a investigação da Operação Lava-Jato. Ele afirmou que o “clube das empreiteiras” passou a agir ainda na década de 1990, quando passaram a combinar acordos.
Dilma atentou que a apuração sobre o esquema não pode interferir na geração de emprego por parte das empresas. A presidente ressaltou ainda a importância da investigação por parte da Polícia Federal e do Ministério Público Federal e defendeu punição aos empresários.
(Fonte: em.com.br)