— Da REDAÇÃO
Na manhã da última quarta-feira (12/05) foi comemorado o Dia da Enfermagem, ou “Dia do Profissional da Enfermagem e do Enfermeiro”. Só que, ao invés de celebração, um grupo de cerca de 200 (duzentos) profissionais da categoria foram às ruas de Teófilo Otoni em forma de manifestação para protestar quanto às atuais condições de trabalho.
Em silêncio, trajando jaleco e máscara, os profissionais percorreram as ruas centrais da cidade com faixas e cartazes. Em uma delas a frase: “A Enfermagem não quer aplausos, quer piso salarial e 30 horas já”.
A categoria defende a aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso e que limita a jornada de trabalho semanal, além de fixar um piso salarial mínimo para a profissão.
Segundo a coordenação do movimento, o objetivo do ato público era chamar a atenção da população e dos líderes políticos para a atual situação da categoria.
“Aproveitamos o dia 12, Dia do Enfermeiro, e fizemos uma marcha em prol de mais valorização e de mais respeito, coisa que não temos desde que foi criada a Constituição Nacional. Não temos um piso salarial, regulamentação de horas trabalhadas… e é isso que a gente está buscando,” afirma Jorge Guedes.
A Enfermagem é hoje a maior classe trabalhadora da saúde no País, com cerca de 1 milhão e 600 mil profissionais, e mesmo assim não é valorizada.
De acordo com a coordenação do movimento, o ato busca sensibilizar a sociedade e os parlamentares para a aprovação do PL 2564/20, de autoria do senador Fabiano Contarato. O texto estabelece um piso salarial nacional a enfermeiros técnicos e auxiliares de enfermagem.
Veja mais sobre a manifestação no vídeo institucional produzido pela Prefeitura de Teófilo Otoni, abaixo:
(Com informações da Rádio Teófilo Otoni)