Ex-vereador é condenado a 17 anos e 6 meses de prisão por morte de prefeito de Naque

Ex-vereador é condenado a 17 anos e 6 meses de prisão por morte de prefeito de Naque

O julgamento foi realizado nessa terça-feira (26) e durou mais de 10 horas. Marcos Alves de Lima cumprirá a sentença em regime fechado. A defesa disse que vai entrar com recurso

Julgamento do ex-vereador Marcos Alves de Lima, acusado de matar o ex-prefeito Hélio Pinto de Carvalho, em 2019 (foto: Nash Castro/Inter TV dos Vales/Reprodução)

A Justiça condenou a 17 anos e 6 meses o ex-vereador de Naque, Marcos Alves de Lima, por matar o prefeito da cidade, Hélio Pinto de Carvalho. Ele cumprirá a sentença em regime fechado. O crime aconteceu em 2019 (leia mais sobre o crime aqui).

A denúncia, oferecida pelo Ministério Público, foi acatada na íntegra pela Justiça. O julgamento começou às 9h dessa terça-feira (26) e terminou por volta das 20h no fórum de Ipatinga.

“Houve apenas um entendimento do Ministério Público de que poderia haver uma valoração um pouco maior da pena. A pena atualmente está em 17 anos e seis meses em regime fechado, mas o Ministério Público entende que ela pode ser valorada um pouco mais e ofereceu recurso apenas para que a pena fique em um patamar um pouco maior, adequada à gravidade dos fatos”, disse o promotor de Justiça, Jonas Júnior Linhares.

A defesa trabalha com a tese de legítima defesa. Contudo, o Tribunal do Júri, formado por sete pessoas, não concordou com esse argumento. Inconformados com a sentença, os advogados que atuam no caso irão recorrer.

Ao todo, foram mais de 10 horas de julgamento.

O crime

Marcos Alves de Lima está preso preventivamente desde julho de 2019, quando ocorreu o crime. O ex-vereador e o então prefeito discutiram em razão da cerca que dividia um terreno de Marcos com um loteamento regularizado em uma área do município.

Durante a discussão, o prefeito Hélio Pinto de Carvalho foi atingido por seis disparos. Ele chegou a ser socorrido no hospital, mas não resistiu.

O ex-vereador foi preso, recebeu liberdade provisória, mas voltou a ser capturado após fugir para a casa de parentes no Espírito Santo. Ele afirmou que foi para outro estado não com a intenção de fugir, mas de se proteger, pois tinha medo de ser atacado devido ao crime.

(Fonte: G1 Vales de Minas)



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