Exército vai às ruas de Fabriciano para combater o aedes aegypti

Exército vai às ruas de Fabriciano para combater o aedes aegypti

Secretária de Saúde registrou 3884 casos de dengue em 2016. Militares do exército participam dos trabalhos até a sexta-feira (19).

Militares chegaram em Coronel Fabriciano nessa segunda-feira (15) e começam os trabalhos nesta terça-feira (16) - Foto: Assessoria de Coronel Fabriciano )
Militares chegaram em Coronel Fabriciano nessa segunda-feira (15) e começam os trabalhos nesta terça-feira (16) – Foto: Assessoria de Coronel Fabriciano )

A partir desta terça-feira (16), até a sexta-feira (19), homens do Exército Brasileiro realizam um mutirão para combater o aedes aegypti na cidade de Coronel Fabriciano. Cerca de 40 militares e agentes municipais vão vistoriar casas, orientar moradores, realizar blitz educativas no trânsito e nas escolas.

Segundo a Secretária Municipal de Saúde, somente em 2016 foram registrados 3884 casos de dengue. O mosquito ainda transmite zika e chikungunya.

No dia 12 de janeiro, a prefeita, Rosângela Mendes, decretou situação de emergência no município em virtude da infestação do aedes aegypti. Na época, a chefe do executivo informou que o decreto facilitaria a contratação de serviços emergenciais de prevenção e combate à proliferação.

O coronel do Exército, Cristian Molina, disse que até quinta-feira (18) os trabalhos dos militares serão de orientação e checagem nas casas.

“Vamos fazer essa parte da inspeção, até mesmo naqueles imóveis que estão fechados. E no último dia faremos palestras nas escolas e as blitz. Tudo isso para mobilizar a comunidade”, explica.

De acordo com o secretário de Saúde, Rubens Castro, após a ação realizada pelo exército, a prefeitura vai dar continuidade aos trabalhos com os agentes de saúde e os de controle de endemia.

“Aceitamos a ajuda dos militares, já que a presença dos soldados facilita o acesso aos endereços, contribuindo para sanar uma das dificuldades no combate ao mosquito, que é a recusa da população em receber os agentes. Mas o trabalho se estende até o fim da epidemia”, garante.

Fonte: G1 Vales de Minas



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