Por José Assis Tito
O governador Fernando Pimentel assume a direção do Estado de Minas Gerais cercado de boas expectativas. Sua trajetória de homem público lhe assegura a competência e a honradez como administrador. Foi como secretário das Finanças de Belo Horizonte, na gestão do hoje falecido prefeito Célio de Castro (PSB), (1997/2001) que ele despontou para a administração pública. Na reeleição do dr. Célio, foi incluído na chapa como vice-prefeito. Com o bom relacionamento entre ambos, a identidade comportamental de honradez ao tratar com a coisa publica e o começo da doença do Prefeito, o vice Fernando Pimentel começou a ocupar o lugar de protagonista das ações político-administrativas. Saiu-se muito bem nessa tarefa, garantindo-lhe a eleição para prefeito em 2002. Em 2011 assumiu o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a convite da presidente Dilma Rousseff, de quem é amigo de juventude e militância política.
O traço mais marcante de sua personalidade é o senso de justiça. Suas decisões são marcadas pela coerência e equilíbrio. Tem um comprometimento marcante com o que promete, comportamento raro na classe política, cultivando sensibilidade para as causas sociais, sem antepô-las ao desenvolvimento econômico. Abraça o rico e o pobre com mesmo carinho e atenção. Talvez se sinta mais confortável na casa simples de um operário do interior de Minas do que nos ricos salões do empresariado europeu. Ainda não foi mordido pela opulência que tanto encanta o ser humano. Nem se deixou envolver na rigidez sectária ideológica. Sabe que somos frágeis.
Buscará cumprir suas promessas de campanha: interiorizar a administração, cuidar melhor da saúde publica, se preocupar com uma educação de qualidade e aparelhar os organismos policiais visando a melhoria da segurança pública. Os recursos financeiros são escassos, mas tentará compensar isso com acordos federais. Ele conhece também as linhas de financiamento internacionais, público e privado.
Compôs um secretariado competente. O dorso principal já foi testado com ele como prefeito e como ministro. São pessoas de sua confiança. Na composição política atraiu jovens lideranças regionais.
No campo político buscará reconquistar a prefeitura de Belo Horizonte, que perdeu para a oposição numa composição política, quase ingênua, visando uma possível conciliação e o bem de Minas Gerais. Deu-se mal. O ano de 2016 será de conquistas políticas também pelo interior.
Em 2018, mostrando o que fez, será o candidato natural à reeleição, vindo a constituir-se uma das alternativas à presidência da Republica em 2022. Até lá, veremos.
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Texto enviado pela Rede SINDIJORI de Comunicação
SINDIJORI — Sindicato dos Proprietários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais
Filiado a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais-Fiemg
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