Frederico Ribeiro | Hoje em Dia
No clássico entre Atlético e América, neste domingo (19), a FMF, em parceria com a Associação de Cronistas Esportivos de Minas Gerais, prestou mais uma homenagem póstuma a jornalistas e profissionais da imprensa do Estado. Desta vez, Roberto Xavier, mais conhecido como Betão, foi lembrado pelos anos de trabalho e contribuição como cinegrafista. E ele tem tudo a ver com o clássico entre Galo e Coelho, pois foi um responsável por levar o atacante Fred ao estrelado, em 2003.
As lentes de Betão registraram o gol relâmpago de Fred, que percorreu o mundo, há 14 anos. Pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, o atacante de 19 anos chutou a bola do meio de campo e anotou o que virou, na época, o gol mais rápido da história do futebol, com 13 segundos de partida. O mineiro de Teófilo Otoni entraria no Guinness Book pela façanha recorde.
O atacante transformaria o feito no pontapé para uma bem-sucedida carreira. Daquele chute contra o Vila Nova, pelos juniores do Coelho, Fred viraria goleador do time principal, seria contratado pelo Cruzeiro, vendido ao Lyon-FRA, presença na Copa do Mundo de 2006, campeão brasileiro pelo Flu e, agora, o grande responsável por fazer gols no Galo.
Betão, atleticano de nascença e americano por adoção, não está mais aqui para presenciar novos gols marcantes do camisa 9 alvinegro. O cinegrafista, que rodada o interior de Minas Gerais para filmar jogos para a Federação Mineira de Futebol e também para a TV Alterosa, faleceu em 2015, aos 51 anos. Seus pais e sua irmã foram responsáveis por receber a placa em homenagem realizada pela FMF, na figura do presidente Castellar Guimarães Neto.
Relembre mais sobre o gol de Fred, à época o gol mais rápido da história:
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