Thomas Thwaites comeu até capim no período em que viveu nos Alpes ao lado dos animais.
Certo dia, Thomas Thwaites observou a felicidade do cachorro de seu sobrinho e pensou, “não seria bom tirar uma folga de todo esse estresse de ser humano?”.
“E se eu pudesse ser um gato? Não teria que ir à escola”, pensava, desde criança.
Ele levou apresentou a ideia a uma fundação, e, diz, os investidores “compraram o seu blefe”, apostando em sua pesquisa.
Com isso, Thwaites passou seis dias vivendo como um bode nos Alpes, usando próteses para andar como seus companheiros animais
A rotina era totalmente adaptada para se viver como bodes e incluía, inclusive, comer capim.
Para Thwaites, ser um bode, especificamente, é um “desejo humano antigo”. Ele alega que basta analisar “as representações artísticas que contêm figuras meio homem, meio bode”.
“Foi um período especial que se tornou uma investigação de o quão próximo podemos chegar de realizar este sonho antigo humano (de se tornar um bode)”, diz ele.
As ferramentas usadas durante o experimento foram aprimoradas desde sua concepção inicial, partindo de um exoesqueleto de madeira até se tornarem próteses ultraleves e modernas.
“Eu analisei a fisiologia, a anatomia e a neurologia desses animais antes de partir para uma fazenda de cabras nos Alpes”.
Lá, ficou três dias. O restante de seu tempo como bode foi utilizado cruzando os Alpes, em cumprimento ao acordo feito com os investidores.
Ao final do experimento, será que Thwaites recomendaria a vida como bode? “Sim, com certeza”.
BBC