— Por David Ribeiro Jr. —
Teófilo Otoni
Desde o final de novembro/2023 que o pré-candidato a prefeito pelo PRTB, Jorge Arcanjo, vem marcando pontos no tabuleiro político de Teófilo Otoni. Antes disso, já vinha conseguindo algum destaque com o seu programa RECONSTRÓI-TO, cuja proposta vem sendo muito aplaudida nas redes sociais.
No dia 26 de novembro Jorge Arcanjo promoveu a maior convenção partidária desde as eleições estaduais, só ficando a dever para os encontros de base do Partido dos Trabalhadores, que, em sendo Governo na cidade, é evidente que não dá pra comparar. Mas quem entende de política reconhece o feito protagonizado por Arcanjo. E que feito!
Uma das razões pelas quais a convenção do partido de Jorge Arcanjo ganhou tanta repercussão pública e notoriedade foi por causa da foto tirada ao final do evento com todos os pré-candidatos da DIREITA reunidos dando a entender que estavam juntos com Jorge. Muitos deles — dos demais pré-candidatos — desconversaram depois, mas a foto ficou, e uma imagem vale mais do que mil palavras.
Depois da grande convenção, e da repercussão gerada pela foto, Jorge Arcanjo começou a repetir uma fala, quase um mantra, que arrancou elogios dos analistas políticos locais. Segundo ele, “não está na hora de discutir nomes para a sucessão municipal, e sim projetos”.
Acertou em cheio. A nossa DIREITA está repleta de nomes que se apresentam como pré-candidatos, mas ninguém, nem nós que acompanhamos os bastidores, sabe ao certo o que a maioria desses nomes defende ou em que acreditam…
De novo, ponto para Jorge Arcanjo! Acertou em cheio. A população já não aguenta mais ouvir candidatos que falam como se pudessem resolver todos os problemas do mundo, mas que não conseguem resolver os seus próprios problemas.
A fala de Jorge, portanto, vem ao encontro dos anseios populares. As pessoas pouco se importam com os nomes que serão candidatos a prefeito de Teófilo Otoni. A grande verdade é que as pessoas sequer se importam com quem de fato será o próximo prefeito. O que a população quer saber é o que os homens públicos propõem para resolver os problemas pontuais das comunidades.
Nessa hora é sempre bom lembrar que, embora os políticos tenham um hábito de olhar para o povo como se fosse uma única massa de gente — e que, portanto, “o que serve pra um serve pra todos” —, na realidade o povo é um coletivo de indivíduos. Cada indivíduo pensa por si só, e é responsável única e exclusivamente pelo seu voto.
Para ganhar uma eleição é preciso conquistar cada um desses votos de forma individual, até porque cada pessoa é uma pessoa. Por mais que possa haver alinhamento de votos em famílias, nichos e comunidades, ainda assim o voto continua sendo individual. O homem não vota por sua esposa; o pai, pelos filhos; nem o pastor pelos seus féis. Como voto é individual; cada votante tem anseios próprios, uma visão de mundo peculiar, e demandas a serem atendidas antes de decidirem em quem vai votar.
Não adianta se apresentar como candidato sem apresentar propostas, e também caminhos para a execução das ações necessárias em cada proposta apresentada. É por isso que neste quesito, concordo plenamente com Jorge Arcanjo: Mais do que querer saber quem são os candidatos, ou pré-candidatos, o povo quer saber o que propõe cada um desses candidatos. E só pelo fato de ter a coragem, ou a grandeza, de falar algo que deveria ser óbvio, mas que os outros parecem ter se esquecido, Jorge vai marcando pontos com a opinião pública e ganhando cada dia mais espaço entre aqueles que querem ouvir falar de propostas antes de nomes… ou de mais nomes, como se vê em todas as eleições.
E pra quem acha que parou por aí, Jorge também está antecipando a chapa de pré-candidatos a vereadores pelo seu partido, e que será oficialmente apresentada à comunidade logo depois do Carnaval. O homem ligou a tomada no 220.
Mesmo que ele diga que não é hora de discutir nomes, e sim projetos, ao abordar projetos está fazendo repercutir o seu nome. Na mosca!
E, como sempre digo: Quem viver, verá!
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