Por Leandro Brito
Eu começo este meu artigo de hoje perguntando o seguinte: “Qual é o perfil político mais adequado para responder aos anseios do momento que estamos vivendo?”
Elaborar corretamente um resumo do seu perfil pessoal pode chamar a atenção de um possível empregador e fazer com que você se dê bem no mercado de trabalho.
O problema é que não estamos falando de mercado de trabalho. Estamos falando de política. Saber determinar e escolher o perfil apropriado para os colaboradores de uma empresa pode salvá-la da falência. Saber escolher o perfil apropriado para os nossos políticos, em especial daqueles em quem “nós” votamos, pode ajudar a “nos salvar” da ruína generalizada.
Infelizmente, grande parte dos eleitores ainda não usa essa mesma regra na hora de escolher seu candidato. E o resultado é ficar sem uma representação política condizente pelos próximos quatros anos. É fato que o eleitor não tem o habito de ser seletivo na escolha de seu representante. Por outro lado, os que nos representam são bem-organizados e sabem bem o que querem. A nova regra do “Distritão”, que está para ser aprovada na Câmara dos Deputados para a eleição do ano que vem, tira qualquer oportunidade de candidatos sem recursos disputar uma eleição. Então, mais do que nunca se faz necessário voltar à minha pergunta original: “Qual o perfil do seu candidato?”
Os eleitores apontariam, entre outros, conceitos como “ética”, “respeito”, “responsabilidade”, “compromisso”, “decência” e “zelo. Mas ainda vivemos bem distantes dessa realidade. Os desafios da administração pública e as demandas crescentes das comunidades estão a exigir conhecimento e experiência dos políticos. Em breve estaremos novamente frente a frente com a urna para escolher quem serão os nossos líderes. Para aqueles que queriam o “NOVO”, vejo que ainda precisamos rever muitas coisas sobre o que podemos qualificar como “NOVO”. E, mais do que isso, precisamos eleger nomes que assegurem uma política igualitária com a participação de todos os cidadãos na tomada de decisões.
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