Nesta sexta-feira (17/02) Minas Gerais ultrapassou a marca de 1.000 (mil) casos suspeitos de febre amarela. O número exato divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES MG) é 1.012 (um mil e doze) casos notificados. Desses, 57 foram descartados e outros 220 são confirmados, com 78 mortes.
São considerados casos confirmados aqueles que apresentam:
- Exame laboratorial detectável para Febre Amarela;
- Exame laboratorial não detectável para dengue;
- Histórico vacinal (não vacinado/vacinação ignorada);
- Sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso;
- Exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.
Este é o pior surto de febre amarela já registrado em Minas Gerais. Conforme a SES, na maioria dos casos suspeitos, as pessoas tiveram os sintomas entre os dias 08 e 14 de janeiro de 2017.
As mortes confirmadas pela SES estão relacionadas às cidades dos vales do Rio Doce e do Mucuri: Ladainha (12), Itambacuri (8), Teófilo Otoni (7), Ipanema (5), Piedade de Caratinga (5), Malacacheta (3), Poté (4), Novo Cruzeiro (6), Setubinha (4), Imbé de Minas (2), São Sebastião do Maranhão (2), José Raydan (2), Santa Rita do Itueto (2), Inhapim (2), Conceição de Ipanema (1), Ubaporanga (1), Ubaporanga (1), Pocrane (1), Frei Gaspar (1), Entre Folhas (1), Itueta (1), Simonésia (1), Alvarenga (1), Reduto (1).
Também há mortes relacionadas à Delfinópolis, no Sul de Minas, e à Januária, no Norte do Estado. No caso de Januária, a vítima morreu em Brasília, conforme a Secretaria. Há ainda um outro óbito confirmado, mas com o local de contágio sob investigação.
Confira, abaixo, o quadro da distribuição dos casos da doença no estado: