— Da REDAÇÃO
Mais uma dor de cabeça para o ex-governador de Minas, Fernando Pimentel, que deixou o Governo do Estado todo enrolado com algumas acusações tramitando em diferentes esferas judiciais, e ainda deverá ter as suas contas como governador rejeitadas por ter empurrado ao sucessor um rombo em dívidas que, só com as prefeituras do Estado, segundo a Associação Mineira de Municípios (AMM), pode passar dos R$ 10 bilhões.
O novo busílis tem a ver com uma acusação antiga do Ministério Público Eleitoral, no bojo da Operação Acrônimo, deflagrada em 2014, em que Pimentel é acusado de omitir cerca de R$ 1,4 milhão da sua prestação de contas, quando foi candidato ao Senado.
Em alegações finais no processo que corre na Justiça Eleitoral, o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais manteve o pedido de condenação do ex-governador, e sua imediata prisão. O MP ainda pede uma indenização de R$ 5 milhões, de acordo com o que foi divulgado pelo portal R7.
Os advogados de Pimentel disseram que ainda não foram comunicados sobre o novo pedido. Segundo os advogados, esse pedido é apenas a manifestação de uma das partes envolvidas no processo, no caso o MP. À defesa ainda cabe também a sua manifestação antes que o juiz tome uma decisão em definitivo. A defesa lembrou, ainda, que, qualquer que seja a decisão do juiz, a ela caberá recurso em segunda instância.