Ministro Ernesto Araújo diz que mundo enfrenta ‘comunavírus’

Ministro Ernesto Araújo diz que mundo enfrenta ‘comunavírus’

Chanceler brasileiro fez longo texto no blog dele, dizendo que, na pandemia, em que tudo é em nome da ‘solidariedade’, um “vírus ideológico contagiará o mundo e permitirá construir o comunismo de forma inesperada”

Chanceler brasileiro escreveu de madrugada no blog dele sobre ‘comunavírus’ – Foto: Wikimedia Commons

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, publicou um texto em seu blog na madrugada desta quarta-feira (22) afirmando que o mundo enfrenta o “comunavírus” porque a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) “fez despertar novamente para o pesadelo comunista”.

Citando um livro publicado na Itália, o “Virus”, do esloveno Slavoj Zizek, Araújo diz que “o globalismo substitui o socialismo como estágio preparatório ao comunismo”. A pandemia do coronavírus representa, para ele, uma imensa oportunidade de construir uma ordem mundial sem nações e sem liberdade”.

Em um longo texto, o chanceler pega trechos que lhe interessam do livreto e faz comentários, aproveitando para fazer críticas à Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo ele, usando “tudo em nome da ‘solidariedade’, um “vírus ideológico contagiará o mundo e permitirá construir o comunismo de forma inesperada”.

“Não escapa a Zizek, naturalmente, o valor que tem a OMS neste momento para a causa da desnacionalização, um dos pressupostos do comunismo. Transferir poderes nacionais à OMS, sob o pretexto (jamais comprovado!) de que um organismo internacional centralizado é mais eficiente para lidar com os problemas do que os países agindo individualmente, é apenas o primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária”, escreve ainda ao citar um trecho do livro em que o autor destaca a posição da OMS em meio a pandemia.

Com uma crítica indireta à China, diz ainda que o autor mostra que seu “mundo dos sonhos é Wuhan quarentemada”. “No pensamento de Zizek, à custa da destruição dos empregos que permitem a sobrevivência digna e minimamente autônoma de milhões e milhões de pessoas, ao preço do desmantelamento de sua liberdade e de seu sustento, se atinge um mundo “em paz consigo mesmo”, destaca.

Wuhan é considerada o marco zero da pandemia do novo coronavírus no mundo. A província da qual é capital registrou 68.128 casos com 4.512 mortes. O texto ainda cita o nazismo e faz críticas ao que chama de politicamente correto.

(Com informações de ANSA/via Estado de Minas)



Deixe seu comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.