Por Mary Ribeiro
Morreu nesta quinta-feira (17), aos 87 anos, no Rio de Janeiro, o diretor de cinema e TV Carlos Manga, confirmou a Central Globo de Produção. A causa da morte ainda não foi confirmada.
Manga fez carreira no cinema antes de se interessar por televisão e foi um dos principais expoentes da fase aúrea do cinema brasileiro que ficou conhecida como era das chanchadas. Além de dirigir, ele se notabilizou por roteirizar e produzir muitos de seus longas-metragens. Antes, porém, chegou a trabalhar como contra-regra e montador.
Entre seus principais títulos figuram “Quanto mais samba melhor” (1960), “Entre mulheres e ladrões” (1961), “O golpe” (1956) e “O marginal” (1974).
O amigo Chico Anysio o levou para a TV, onde começou na TV Rio dirigindo o programa de humor de Chico. Na Globo dirigiu produções que rapidamente adquiriram prestígio, além de serem sucessos de audiência, como o remake de “Anjo mau” (1997), “Torre de Babel” (1998), “Agosto” (1993), adaptação da obra de Ruben Fonseca, e “Memorial de Maria Moura”, baseado na obra de Raquel de Queiroz.
Manga, nascido José Carlos Aranha Manga, deixa três filhos. “O grandioso diretor Carlos Manga faleceu. Uma honra ter estreado na TV, no seriado Sandy e Júnior, sob o comando dele como diretor do núcleo”, lamentou a atriz Fernanda Paes Leme em sua conta no Twitter.
Fonte: Ig