— Por David Ribeiro Jr. —
TEÓFILO OTONI
O novo presidente da União Operária Beneficente “Deus, União e Trabalho”, Joubert Barbosa de Almeida, durante a solenidade de posse da nova diretoria ocorrida no último dia 8 de janeiro (leia mais aqui), concedeu ao MINAS REPÓRTER uma entrevista em que falou um pouco das suas expectativas à frente da instituição até o ano de 2026. Joubert tem 59 anos, é tipógrafo, pai de dois filhos e avô de quatro netas (sendo duas duplas de gêmeas) e mais um neto. Ele disse que pretende manter a valorização dos ideais da entidade de filantropia e beneficência. Acompanhe o nosso bate-papo a seguir:
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MINAS REPÓRTER — O senhor é o primeiro presidente que é filho de um ex-presidente. Essa situação aumenta a sua responsabilidade?
JOUBERT BARBOSA: Com certeza! O meu pai, o ex-presidente Joviniano de Almeida está aqui na minha posse; foi um dos meus antecessores e um exemplo de integridade no qual me inspiro como homem e que espero seguir como presidente. Tanto o meu pai quanto os demais ex-presidentes sempre pautaram o seu trabalho valorizando a beneficência e a filantropia. Comigo não será diferente, pois vamos continuar levando muito a sério os ideais e valores humanos e filantrópicos da nossa instituição.
MINAS REPÓRTER — Como o senhor vê essa onda de mecanização e automação que parece desmerecer a importância da mão de obra do trabalhador no Século 21?
JOUBERT BARBOSA: Sim, atualmente tem se falado muito em processos que reduzam a necessidade da mão de obra, mas penso que isso nunca ocorrerá de verdade. Quando uma função é automatizada, outra surge em que se continua precisando da mão de obra do ser humano para desenvolver as mais diferentes atividades. O ser humano é uma peça-chave. Ele continua importante e sempre será. E aqui na União Operária temos essa linha de valorizar o indivíduo. Nunca podemos perder a linha do operário, pois é ele que tem a mão de obra. É o operário que trabalha para a sociedade funcionar.
MINAS REPÓRTER — A União Operária sempre se pautou por se conduzir de forma apartidária no sentido político. Vai continuar assim em sua presidência?
JOUBERT BARBOSA: Aqui na União Operária não tomamos o partido de ninguém, de político nenhum. Não é à-toa que a entidade se chama “união” e não “parte”. Vamos trabalhar com a valorização do ser humano e, para atingir os nossos objetivos, estamos dispostos a conversar com todos, mas, insisto, sem tomar partido político de ninguém. Aqui é a casa do operário, a casa do trabalhador. Todos que defendem a mesma causa que nós são bem-vindos, indiferentemente das suas posições político-partidárias.
MINAS REPÓRTER — O que se pode esperar de peculiar da sua presidência?
JOUBERT BARBOSA: Bem… o que posso dizer é que vou dar o meu melhor. Eu peço a Deus que guie a mim e à toda a nossa diretoria durante essa jornada que está vindo. Eu penso que ninguém administra sozinho e, portanto, espero poder contar com os companheiros que foram eleitos comigo, e também com o apoio de todos os associados. Da minha parte, podem contar comigo.