Operação ‘Carga Segura’ da PC prende oito pessoas em Caratinga

Operação ‘Carga Segura’ da PC prende oito pessoas em Caratinga

Dois suspeitos estão foragidos e dois veículos foram apreendidos. Investigações duraram cerca de um ano e cinco meses.

Oito homens foram presos nesta quinta-feira (23) em Caratinga e Santa Bárbara do Leste (MG), suspeitos de integrar uma organização criminosa de roubo de cargas. Dois suspeitos estão foragidos e dois veículos foram apreendidos. As prisões fazem parte da operação “Carga Segura” realizada pela Policia Civil de Caratinga.

Segundo informações do delegado Almir Lugon, as investigações começaram após denúncias anônimas e duraram cerca de um ano e cinco meses.

“Primeiro recebemos informações que as cargas foram roubadas nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro e que estariam vindo para o Leste de Minas. Recuperamos três cargas roubadas e começamos as investigações para descobrir quem seria os envolvidos da região que mantinham contato direto com os assaltantes. Identificados os suspeitos, a Justiça expediu os mandados de prisões que foram cumpridos hoje”, disse.

Lugon explicou que as investigações foram feitas através de interceptações telefônicas.
“Apreendemos as cargas roubadas e depois começamos a investigar. O que chamou atenção foi como eles conseguiram adquirir um patrimônio tão rápido”, relatou.

Apreensão das cargas
A primeira carga apreendida foi em fevereiro de 2014, nas cidades de Vargem Alegre e Tarumirim. Em dezembro do mesmo ano, uma outra carga foi localizada em Caratinga e Manhuaçu, segundo a polícia esta foi roubada em Campo dos Goytacazes (RJ). Na última ação da polícia, em janeiro deste ano, um caminhão roubado em Belo Horizonte foi apreendido com uma carga de café em Piedade de Caratinga.

“O que conseguimos apurar é que esses oito elementos, cada um em suas funções, mantinham contato com os assaltantes e revendiam os produtos para o comércio da região. Também serão acionados no inquérito alguns comerciantes que compraram as mercadorias. Vamos avaliar as participações de cada um”, contou.

Lugon disse que os presos exerciam funções desde compra das cargas dos assaltantes, a falsificação das notas, abertura de empresas falsas e venda dos produtos.

 Fonte: G1 Vales de Minas



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