Ele foi morto em 2015 e corpo foi encontrado em um lixão, no Espírito Santo. Professor foi enterrado como indigente e corpo foi identificado no sábado (14).
A Polícia Civil prendeu um homem de 30 anos suspeito de matar o professor Nelcino Rodrigues Valentim, de 50 anos, em Governador Valadares (MG), em dezembro de 2015. Jucimar Camilo foi apresentado durante entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (16) na cidade. O corpo do professor foi localizado no sábado (14), no Espírito Santo, depois que a Polícia Militar encontrou o carro dele com Jucimar, em uma rodovia do estado.
Durante a coletiva, a polícia informou que o corpo do professor havia sido encontrado em um antigo lixão de Nova Venécia e encaminhado ao Instituto Médico Legal de Linhares (ES), onde ficou por quatro meses e foi enterrado como indigente. Somente após a troca de informações e fotos entre as polícias é que foi descoberta a identidade do professor Nelcino.
De acordo com o delegado Fabio Sfalcin, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas, o professor teria dado uma carona para o suspeito e tentado ter relações sexuais com ele, o que teria motivado o crime. Ainda segundo o delegado, o suspeito se recusou e golpeou o professor na cabeça, nuca e pescoço, e em seguida o estrangulou.
A investigação da PC durou cinco meses e apontou que, após as agressões, Jucimar Camilo teria colocado o corpo do professor no banco de trás do veículo e seguido para Nova Venécia, onde abandonou a vítima em um lixão. A polícia ainda investiga se existem outras pessoas envolvidas no crime. Os restos mortais do professor Nelcino Rodrigues Valentim devem chegar a Governador Valadares nessa terça-feira (17).
A PC ainda vai verificar se o caso será tratado como um homicídio qualificado com ocultação de cadáver e roubo do veículo, ou latrocínio com ocultação de cadáver. Josimarcos Camilo pode pegar até três anos de prisão, caso responda por ocultação de cadáver. Se ele responder por homicídio, a pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão; já para o crime de latrocínio, a pena pode variar entre 20 a 30 anos.
(G1 Vales de Minas)